Petistas afirmam que minirreforma aprovada na Câmara preserva e defende o modelo político-eleitoral

Plenário da Câmara debate e aprova minirreforma eleitoral. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Deputado Rubens Pereira Jr. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara concluiu nesta quinta-feira (14) a apreciação da minirreforma eleitoral (PL 4438/23). Relatado pelo deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), o projeto de lei simplifica a prestação de contas, altera regras de financiamento e tempo de televisão de candidaturas femininas, e exige transporte público gratuito nos dias de eleição, entre outros pontos. O texto segue para apreciação do Senado e precisa virar lei até o dia 6 de outubro para valer nas eleições municipais de 2024.

Na avaliação do deputado Rubens Jr, a minirreforma vai simplificar e modernizar a legislação eleitoral brasileira, corrigindo e fazendo pequenos ajustes, preenchendo omissões legislativas, retirando interpretações dúbias da Justiça Eleitoral. “O texto aprovado preserva e defende o nosso atual modelo político-eleitoral, respeitando as principais mudanças já realizadas na política brasileira, entre elas o fim das coligações e do financiamento empresarial e a instituição das federações partidárias”, citou.

Deputado Gleisi Hoffmann. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT, avaliou a minirreforma como muito importante. “Eu quero parabenizar o relator, que se esforçou para atender vários temas, principalmente em relação ao gênero e à raça, que nós avançamos no texto; principalmente em relação à questão da prestação de contas no Tribunal Superior Eleitoral. A deputada enfatizou que não é possível, hoje, a incidência que tem o TSE sobre a vida partidária. “Eles nos tiram a liberdade, inclusive de definirmos as nossas táticas e estratégias políticas, dando conceitos, quando deveriam fazer análise técnica. Então, eu comemoro essa evolução que nós tivemos na proposta”, completou.

Deputada Erika Kokay. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

E a deputada Erika Kokay (PT-DF) avaliou que a minirreforma avança em assegurar a cota para os candidatos e candidatas negros e negras. “Também avança no conceito de enfrentamento à violência política de gênero”, completou.

Candidaturas coletivas

Na apreciação dos destaques, hoje, foi aprovada uma emenda que proíbe as candidaturas coletivas, que tinham sido regulamentadas no texto original. O relator da proposta ainda ponderou que as candidaturas coletivas já têm o aval do Tribunal Superior Eleitoral. “Na candidatura coletiva há apenas um candidato, os outros são apoiadores”, explicou. Ainda assim, a maioria do plenário entendeu que esse tipo de candidatura não pode acontecer.

Confira os principais pontos da minirreforma:

Candidaturas femininas

Candidaturas-laranja de mulheres serão consideradas fraude e abuso de poder político se não houver realização de atos de campanha ou se a votação for insignificante e sem esforço eleitoral. As cotas de gênero (30% das candidatas para deputado e vereador) devem ser cumpridas pela federação como um todo, e não por partido individualmente.

Os recursos destinados às campanhas femininas poderão custear despesas comuns com candidatos homens e também despesas coletivas, desde que haja benefício para a mulher. A divisão não era permitida. Também inclui regras para a distribuição do tempo de televisão para as mulheres.

Sobre a violência política de gênero, o texto amplia para pré-candidatas e mulheres que realizam atividade política as proteções previstas na legislação. Cria medidas protetivas para proteger pré-candidatas, candidatas, titulares de mandato e mulheres com atuação política.

Contas partidárias e eleitorais

Legaliza a doação por PIX, o uso de instituições de pagamento (máquinas de cartão de crédito e cobrança virtual) e o financiamento coletivo por vaquinhas, e as doações de pessoas físicas serão limitadas a R$ 2.855,97 ou até 10% dos rendimentos do ano anterior.

Candidatos a vice ou suplente serão autorizados a usar recursos próprios nas campanhas majoritárias (presidente, governador, prefeito e senador), e fica autorizado o uso de recursos públicos para pagamento de despesas pessoais dos candidatos.

O texto estabelece regras para a prestação de contas simplificada aplicada às eleições para prefeito e vereador de cidades com menos de 50 mil eleitores e autoriza partidos a juntar documentos para comprovar a regularidade das contas partidárias e das campanhas.

Os recursos do Fundo Partidário poderão financiar a segurança de candidatos no período entre a convenção partidária e o segundo turno e o Fundo Partidário e o Fundo de Financiamento de Campanha são impenhoráveis e não podem ser objeto de bloqueio judicial ou penhora.

Propaganda Eleitoral

Autoriza a propaganda conjunta de candidatos de partidos diferentes, independente de coligação ou federação; exclui limites de tamanho de propaganda eleitoral em veículos; e autoriza propaganda na internet no dia da eleição.

Outras mudanças

Altera o prazo de criação das federações – das convenções para seis meses antes do pleito – e determina que eventuais punições a um partido federado não poderão atingir os demais; calendário eleitoral: antecipa as datas de convenção e registro de candidaturas com o objetivo de dar mais tempo para o julgamento pela Justiça Eleitoral.

 

Vânia Rodrigues

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100