Angelim defende necessidade de recompor FPM que reduziu após golpe em 2016

O deputado Angelim (PT-AC) defendeu em plenário, nesta terça-feira (19), necessidade urgente de recompor o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ele citou dados do Tesouro Nacional sobre as transferências constitucionais do Fundo de 2003 a 2016, que demonstram o crescimento vertiginoso nessas transferências nos 13 anos de governos do PT. “O mesmo não ocorreu em 2017 e 2018, quando caiu bastante o volume de repasses, prejudicando sensivelmente todos os 5.540 municípios brasileiros, notadamente aqueles que mais precisam do FPM para as suas despesas e investimentos”, lamentou.

Angelim lembrou que quando Lula assumiu seu primeiro mandato, o FPM do ano anterior para os municípios do Acre tinha sido da ordem de R$ 102 milhões e já no final de 2003 tínhamos um crescimento de 3,92%. Ele disse que, a exemplo do que aconteceu com o Fundo de Participação dos Estados (FPE), o FPM cresceu constantemente até a grave crise econômica mundial de 2009: 10,38% em 2004, 27,35% em 2005, 10,07% em 2006, 9,15% em 2007 e 24,02% em 2008.

Em 2009, em virtude da brutal crise econômica que afetou a economia mundial, ocorreu uma queda de 6,31%, mas já em 2010 houve um crescimento de 1,92%. “Ao todo, o FPM do Acre evoluiu de R$ 106 milhões em 2003 para R$ 212 milhões em 2010, dobrando de valor”, comparou.

Houve crescimento também durante o governo Dilma. Em 2011, o FPM deu um salto de 24,06%, em 2012 cresceu 3,42%, em 2013 cresceu 14,34% e em 2014 mais 9,97%. No segundo mandato de Dilma, o FPM cresceu 9,97% em 2014, 6,14% em 2015 e 17,08% em 2016, quando a presidenta foi vítima do golpe no segundo semestre. “Ao todo o FPM sob a administração de Dilma Rousseff dobrou de tamanho, passando de R$ 212 milhões, em 2010, para R$ 425 milhões em 2016.

“Infelizmente, o FPM dos municípios do Acre despencou no ano passado em 8,24%, reduzindo de R$ 425 milhões para R$ 390 milhões. “Uma perda de R$ 35 milhões que nossos prefeitos tiveram que amargar e continuarão tendo, porque em 2018 as coisas não estão melhores”, lamentou.

Arrecadação – Angelim explicou que, assim como acontece com o FPE, os recursos do FPM são oriundos da arrecadação do Imposto de Renda – IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Se a atividade econômica cai, a arrecadação destes impostos cai na mesma proporção e afeta o FPM, cujo desempenho negativo em 2017 e 2018 mostra claramente que a recuperação econômica tão alardeada pelo governo não passa de grossa mentira”, criticou.

Vânia Rodrigues

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100