Presidente da CDHM solicita ao governo e Justiça de MG investigação sobre atuação de milícias contra trabalhadores rurais

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Helder Salomão (PT-ES), solicitou ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, Antônio Tonet, que investiguem a atuação de grupos paramilitares que estariam ameaçando trabalhadores do acampamento Arco-Íris, localizado na Rodovia MGT-461, no município de Gurinhatã, que faz ligação com a BR-365.

A denúncia junto à CDHM foi feita pelo deputado Rogério Correia (PT-MG). A petição, enviada nessa segunda-feira (6), relata ameaças de despejo por jagunços que andam armados e disparos de tiros contra o acampamento. Policiais militares dariam apoio aos jagunços, que são contratados por fazendeiros da região, no Triângulo Mineiro.

“Queremos que o Executivo e o Judiciário mineiros atuem com urgência para garantir a integridade física dos trabalhadores rurais sem-terra do local, pois são denúncias graves de ameaça ou violação de direitos humanos”, denuncia Salomão. O parlamentar lembra que em setembro de 2019 a CDHM fez uma diligência ao local. O grupo foi formado por deputados federais, estaduais, Ministério Público de Minas Gerais e representantes de movimentos sociais.

“Na ocasião, foram relatadas, por diversos trabalhadores rurais do acampamento Arco-Íris, ações de violência e despejo sem ordem judicial feitas por pessoas armadas com nítido envolvimento de milícias”, disse o presidente da CDHM. A atuação de grupos paramilitares é proibida pela Constituição.

Acampamento Arco-Íris

O acampamento Arco-Íris existe há 12 anos e abriga cerca de 60 famílias, integrantes do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) e fica às margens da rodovia MGT-461. Em julho de 2018 foi publicado o decreto de desapropriação da Fazenda Usina Gurinhatã, destinada ao assentamento do grupo. Porém, falta a emissão do Título da Dívida Agrária (TDA) para que seja feita a imissão (ato judicial que confere ao interessado a posse de determinado bem) do Incra na área. Na pequena faixa de terra onde vivem os acampados são cultivados mandioca, pepino, abóbora, batata doce, verduras, feijão, amendoim, milho e frutas. Crianças que nasceram no local não sabem o que é uma casa com água e luz, informam os parlamentares e entidades, sobre a situação local.

Assessoria de Comunicação-CDHM

Foto: Gustavo Bezerra/Arquivo

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex