Petistas se unem a trabalhadores em manifestações contra a Reforma da Previdência

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara apoiam e participam das manifestações contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro, nesta sexta-feira (22). A proposta de emenda à Constituição (PEC 06/19) prevê a retirada de direitos dos trabalhadores e decreta praticamente o fim da aposentadoria no País. Deputados e deputadas descrevem pelas redes sociais a importância do dia nacional de lutas contra o fim das aposentadorias, que acontece em mais de cem cidades do País.

Em Fortaleza, milhares de pessoas se reuniram na Praça Portugal, símbolo de manifestações da direita. “A praça foi ocupada por 30 mil trabalhadores que não aceitam retrocesso e a retirada de direitos”, destacou o deputado José Guimarães (PT-CE).

O líder da Bancada do PT, Paulo Pimenta (RS), tuitou: “Nova previdência”, apoiada pela “nova política” representada por Bolsonaro e suas “novas ideias”. Está bem de marketing esse governo, assim como está bem de popularidade…”.

No Rio Grande do Sul, o deputado Bohn Gass (PT) começou o dia nas portas de fábricas em Novo Hamburgo para explicar aos trabalhadores sobre as maldades da Reforma da Previdência. E identificou: “Quando o trabalhador entende a Reforma da Previdência de Bolsonaro, a rejeição é imediata”.

E no Maranhão, o deputado Zé Carlos (PT) participou das manifestações do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência em São Luís e aproveitou para convidar “todos para fazerem parte desta luta”.

O deputado Rubens Otoni (PT) citou que os trabalhadores e trabalhadoras de várias cidades do País estão nas ruas para mostrar que “não aceitam esta proposta cruel e injusta que vai inviabilizar a aposentadoria da maioria da população brasileira. Nosso mandato está presente nas manifestações em defesa da Previdência. Somos contra esta proposta, que é cruel e injusta em sua essência”. Para Otoni, os trabalhadores impediram a reforma de Temer, e agora também impedirão a PEC de Bolsonaro que consegue ser pior que a do golpista Temer.

O líder da Minoria no Congresso Nacional, Carlos Zarattini (PT-SP), disse que é preciso cobrar dos sonegadores e devedores da Previdência. “Basta fazer busca na internet e ver a listagem dos 200 maiores devedores. Vamos discutir Reforma da Previdência a partir das receitas e buscar recursos para acabar com rombo indo para cima dos devedores”, sugeriu.

Foto: TiagoMoura

Nas ruas para derrotar a reforma

O deputado Rui Falcão (PT-SP) convidou pela sua conta do Twitter para que todos participam do Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. “Hoje (22) é dia de Mobilização Nacional contra a Reforma da Previdência. Em São Paulo, estaremos a partir das 17h na Avenida Paulista em frente ao MASP”.

O deputado Helder Salomão (PT-ES) também convidou a população para ocupar as ruas para derrotar a perversa Reforma da Previdência do governo Bolsonaro. “Uma proposta absurda que não combate privilégios e só beneficia banqueiros, militares e os mais ricos. Estamos na luta em defesa da aposentadoria dos trabalhadores rurais, das mulheres, dos idosos, do povo brasileiro”, afirmou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) observa que ‏a tag #LutePelaSuaAposentadoria já é o assunto mais comentado no Twitter no Brasil. “Vamos derrotar essa reforma cruel, que penaliza mulheres, trabalhadores do campo e da cidade, idosos pobres e pessoas com deficiência. Uma reforma que não combate privilégios e retira direitos!”

A deputada Margarida Salomão (PT-MG) afirmou, em sua conta no Twitter: “Novas regras para se aposentar ficarão mais rígidas em período mais curto. Os mais prejudicados serão os que ganham menos, têm uma expectativa de vida mais baixa, entram no mercado mais cedo e em profissões que exigem mais esforço físico”.

Foto:Tiago Moura

A proposta de Bolsonaro não combate privilégios

Para o deputado gaúcho Henrique Fontana (PT-RS), não é verdade que a reforma de Bolsonaro busca combater os privilégios. “Pelo contrário, representa um confisco de direitos que vai aumentar as desigualdades, dificultar o acesso à aposentadoria e empobrecer a população”, explicou o parlamentar.

O deputado Carlos Veras (PT-PE) também reforçou que a reforma de Bolsonaro não combate privilégios, nem fraudes na Previdência. “Hoje, não só Pernambuco, mas o Brasil todo diz um sonoro não à criminosa Reforma da Previdência de Bolsonaro, que representa um ataque brutal contra a classe trabalhadora e às populações mais pobres e não combate privilégios nem sonegações nem fraudes”, destacou Veras.

Na avaliação do deputado Valmir Assunção (PT-BA), a Reforma da Previdência de Bolsonaro é um projeto “de morte”. “Explora mulheres e os mais pobres o máximo possível, alivia para militares, sequer menciona setores privilegiados ligados ao Judiciário. A resistência é fundamental e já acontece nas ruas e no Parlamento. Não podemos permitir tamanho retrocesso”, afirmou. Ele ainda acrescentou que, se Bolsonaro quer aumentar a arrecadação, “que taxe as grandes fortunas, que invista na indústria brasileira, nas nossas estatais”.

Foto: Tiago Moura

“Os trabalhadores do campo serão os mais prejudicados com essa Reforma da Previdência”, lembrou o deputado mineiro Leonardo Monteiro (PT), em sua conta no Twitter. Também sobre os agricultores familiares, Assis Carvalho (PT-PI) diz que a “Reforma da Previdência joga os trabalhadores rurais na miséria”. E o deputado João Daniel (PT-SE) alerta que as mulheres e pensionistas serão prejudicadas pela PEC 06/19. “A Reforma da Previdência reduzirá valor de aposentadoria de mulheres e pensões de viúvos e órfãos”.

O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) usa frase de Clemente Ganz Lúcio, do Dieese, para ilustrar a proposta de reforma de Bolsonaro. ‏”O governo quer fazer mágica. A proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro não se sustenta nem na prancheta, nem na planilha”, afirmou o economista do Dieese.

Pedro Uczai (PT-SC) também acredita que se a reforma passar da maneira como vem sendo ventilada pelo governo Bolsonaro, será o caminho para o fim da Previdência pública e da seguridade social no Brasil.

 

PT na Câmara com assessorias

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