Para Pimenta e Gleisi, o que está em jogo é a democracia 

Ao discursar para manifestantes que ocupam a Esplanada dos Ministérios, o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), reafirmou sua confiança no Brasil retomar a normalidade democrática e dimensionou a importância e a abrangência da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mérito do habeas corpus em favor do ex-presidente Lula.

“O que está em jogo é muito mais que isso. O que está em jogo é se vamos ou não respeitar a democracia. O que está em jogo é se vai prevalecer o desejo do constituinte originário ou se o Brasil vai se curvar ao desejo golpista, aos interesses das multinacionais, que não querem que Lula volte a governar o País”, detalhou.

Pimenta lembrou que o medo dos opositores de Lula se justifica na incapacidade de vencerem nas urnas. Por isso, segundo Pimenta, recorrem à única saída possível para eles, que é privar o ex-presidente de sua liberdade e impedi-lo de participar das eleições. “Sabem que não ganham, que são nossos fregueses nas urnas”, reforçou.

O líder petista classificou o dia de hoje como um momento histórico único, que marca uma jornada em favor da democracia e contra o avanço do fascismo e do autoritarismo de extrema-direita. “O povo está mobilizado e nas ruas, e estou otimista de que vamos vencer e que a Constituição vai ser respeitada”, disse.

A presidenta Nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), ao discursar também para a multidão, reforçou igualmente que – para além do julgamento do habeas corpus de Lula – está em jogo o Estado democrático de direito. “O artigo 5º da Carta Magna é claro, ao definir que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, reafirmou.

Gleisi defendeu que o País precisa do cumprimento da Constituição em sua integridade, para que a democracia seja reforçada. “Hoje, o que temos no STF não é apenas o habeas corpus de Lula. Claro que é também, porque o ex-presidente, como qualquer outro cidadão, tem o direito de recorrer a todas as instâncias, ainda mais quando se sabe que não há provas contra ele e, portanto, não há crime. Mas o que está em jogo no STF é o direito de todos os brasileiros”, explicou.

Foto: Alessandro Dantas/PTSenado

PT na Câmara

Foto: Magno Romero

 

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