Ministra Nísia Trindade defende equidade de gênero e raça no SUS

Ministra Nísia Trindade, da Saúde, em audiência pública na Câmara dos Deputados. Foto: Gustavo Bezerra

“O SUS tem que ser para todos, com universalidade, equidade e integralidade”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (12), ao participar de audiência na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados. A ministra foi convidada para falar do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no Sistema Único de Saúde (SUS).

Deputada Ana Pimentel. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A portaria que instituiu a iniciativa foi publicada em 8 de março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dia Internacional da Mulher, como parte do conjunto de medidas pela redução da desigualdade de gênero. “Entendemos a equidade de gênero e raça como um princípio norteador das ações do governo federal (…) Promover a equidade de gênero é garantir acesso igualitário à saúde, à cidadania, e à vida digna”, defendeu Nísia.

A deputada Ana Pimentel (PT-MG) destacou que o SUS é o maior sistema público de saúde do mundo e que garante os direitos de todos na Constituição brasileira. “Dizer que defendemos o acesso à saúde de todos independentemente do credo, das religiões, das formas de viver é dizer que nós defendemos uma sociedade democrática e que coloque no centro acabar com as desigualdades”.

Conforme a parlamentar, os brasileiros esperam o fortalecimento do SUS reparando as desigualdades que assolam o País. “Este é o caminho que o povo brasileiro espera do Ministério da Saúde, que é o caminho de fortalecer o Sistema Único de Saúde reconhecendo as desigualdades e trabalhando para que as desigualdades tenham fim e desse modo o projeto SUS finalmente se realize no Brasil”, disse Ana Pimentel.

O Programa

O programa prevê a inadmissibilidade de todas as formas de discriminação e preconceito de gênero, raça ou de qualquer tipo de violência no sistema de saúde; ressalta a laicidade do Estado e a transversalidade da política de equidade de gênero e raça em todas as políticas públicas. Também busca modificar as estruturas machista e racista que operam na divisão do trabalho na saúde; enfrentar as diversas formas de violências relacionadas ao trabalho na saúde; garantir ações de promoção e de reabilitação à saúde mental e acolher as trabalhadoras da saúde no processo da maternidade.

“Em quase todas as estatísticas da saúde, como mortalidade materna, os marcadores de gênero e raça aparecem, pois são exatamente aquelas mulheres que aparecem nas estatísticas, definidas como mulheres pretas e pardas, as que apresentam maiores índices de mortalidade materna, e também as que apresentam alto índice de violência doméstica ou violência no trabalho. Portanto, nós não estamos falando de simples termos, nós estamos falando de termos que carregam a desigualdade histórica da nossa sociedade”, explicou a ministra.

As deputadas Juliana Cardoso (PT-SP), Jack Rocha (PT-ES), Denise Pessôa (PT-RS), Ana Paula Lima (PT-SC) e Erika Kokay (PT-DF) também estiveram presentes na reunião.

 

Lorena Vale

 

 

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100