O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é mais um dia de Luta das Mulheres. Dia de lutar por igualdade de gênero e direitos iguais. É um dia para lembrar de todas que se engajaram para que as mulheres pudessem votar, dirigir, estudar, trabalhar fora, disputar eleições e tantas outras conquistas. É um dia para continuar batalhando por respeito, pelo direito de ir e vir, pelo direito de crescer e viver livre. É dia de pedir pelo fim da violência de gênero, que mata mulheres todos os dias no País do genocida Bolsonaro.
Neste dia 8 as deputadas da Bancada do PT na Câmara usaram suas redes sociais para reafirmar a luta diária por um Brasil mais igualitário. Além de chamar as brasileiras para irem à luta por mais direitos, igualdade e, principalmente, neste momento de pandemia, por vacina para todos, auxílio emergencial e para gritar Fora, Bolsonaro.
“Este 8 de março é o dia de fazermos um desafio a nós mulheres, que geramos a vida: levantar nossa voz, nossa indignação, nossa revolta e, unidas, em um grande movimento, derrubarmos o governo da morte! Vacina Já! Renda Emergencial! Contra Caristia! Mulheres Pelo Fora Bolsonaro”, afirmou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
A deputada Natália Bonavides (PT-RN) lamentou não poder estar nas ruas reivindicando com todas as mulheres juntas. “Companheiras, neste Dia Internacional de Luta das Mulheres, ainda que não estejamos nas ruas, como queríamos, estamos juntas reivindicando nossos direitos, vacinas para toda a população, empregos, auxílio emergencial e Fora, Bolsonaro”.
“8 de Março de 2021, Dia da Mulher! Neste momento grave por que passa nosso País, as mulheres brasileiras não esmorecem. Seguem na luta pela vida. A luta centenária por suas vidas e de seus filhos e filhas, por direitos e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Mesmo na dor, as mulheres continuam sendo o esteio da família. Há de vir dias melhores para todas e todos. Vamos juntas, de mãos dadas, presencial ou virtualmente celebrar as nossas conquistas. Mulher é coragem, é ousadia, é vida, é transformação. Mulher, é acima de tudo, valentia”, escreveu a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT).
Luta Diária
A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) lembrou que a luta das mulheres é antiga e diária. “A nossa luta vem de longe. E, apesar de muitas conquistas, ainda temos muito a conquistar. O principal é o direito à vida. A violência doméstica e o feminicídio continuam vitimando muitas mulheres. Sigamos juntas nessa luta. A nossa luta não acaba. Ela é todo dia. Pela vida, pelo nosso corpo, por nosso lugar de existir. É contra a opressão do machismo e da misoginia”.
“Viva a luta das mulheres! O 8 de março é dia de lembrarmos a luta das mulheres por direitos, dignidade e liberdade. É pela vida das mulheres! Basta de machismo, LGBTfobia, racismo e todos os tipos de violências! Pela vacina, pelo auxílio emergencial”, afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF).
A deputada Marília Arraes (PT-PE) deixou claro que a mulher pode ser o que ela quiser. “A ascensão feminina em espaços de poder não beneficia apenas a mulher, e sim, toda a sociedade. Hoje, 8 de março, é dia para refletir e lembrar que a mulher pode ser o que ela quiser”.
“A nossa luta, a luta das mulheres, é todo dia. Para renovar e reforçar nossos direitos, por dignidade, liberdade, por uma vida sem violência”, escreveu a deputada Luizianne Lins (PT-CE) em seus redes sociais.
Já a deputada Maria do Rosário (PT-RS) destaca a luta histórica pelos direitos humanos. “Séculos de lutas pela igualdade, pelos direitos humanos e fim de todas as injustiças, sem desistir jamais. O legado das mulheres é uma tessitura em que cada uma de nós faz um pedaço. Nossa luta esta viva, e esta luta é por todas nós!”, observou Rosário.
Situação das mulheres na pandemia
Nove em cada dez mães de favelas tiveram dificuldades para comprar comida para a família por causa da perda de renda, fim do auxílio emergencial e dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho – a taxa geral do desemprego das mulheres é 39,4% superior à dos homens.
A pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 257 mil pessoas no Brasil, agravou a situação que já era ruim e aumentou a desigualdade entre homens e mulheres na vida e no trabalho e ainda aumentou a violência doméstica – a cada dois minutos uma mulher á agredida no país.
Em meio a esta tragédia, o descaso de Bolsonaro com a saúde dos brasileiros e a economia do País, torna a situação das mulheres ainda mais difícil. Elas não podem contar com políticas públicas em nenhuma área e têm de se virar como conseguem.
Lorena Vale com CUT