CPMI do Golpe está desnudando as relações espúrias do governo Bolsonaro, afirma Erika Kokay

Deputada Erika Kokay. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou em plenário, nesta quinta-feira (31), que a CPI Mista que investiga os atos golpistas que aconteceram no 8 de janeiro está desnudando o que aconteceu no País. “A CPMI está revelando as relações espúrias, obscuras de repasses de recursos de empresas que prestavam serviço para o governo do hoje inelegível e que sustentavam as despesas da primeira-dama. Ali há o desnudamento de um profundo esquema de retirar recursos da União, do povo brasileiro para a conta do presidente da República à época, o hoje inelegível, que deixou um rastro de morte neste País”.

A deputada citou também que houve apropriação de joias doadas ao governo brasileiro e que foram apropriadas pelo ex-presidente. Na CPMI, continuou Erika Kokay, um ex-ajudante de ordens – tenente-coronel Mauro Cid – diz que apenas cumpre ordens. “Portanto, insinua que estava seguindo ordens da pessoa a quem ele servia, o então presidente da República, o hoje inelegível, Bolsonaro, este ladrão de joias. Ele tentou se apropriar das joias que não lhe pertencem. Num esquema absolutamente obscuro, tentou se apropriar de recursos”, denunciou.

Erika Kokay lembrou ainda que Bolsonaro “falsificou” cartões de vacinação, descumpriu uma decisão judicial, foi multado e também fez uma campanha para receber Pix de apoiadores. “Pix com um cheiro absolutamente insuportável de lavagem de dinheiro, porque recebeu R$ 17 milhões para pagar uma dívida por volta de R$ 1 milhão e disse que, com o troco, iria comer pastel com caldo de cana. Isso é um verdadeiro acinte contra o povo brasileiro”, protestou.

A deputada afirmou ainda que o ex-presidente tem que responder também pelas mais de 700 mil mortes decorrentes da pandemia da Covid-19. “Bolsonaro tem que responder porque ele disse, à época, que a Covid-19 iria matar menos do que a gripe que estava estabelecida, que iria matar por volta de no máximo 900 pessoas. Isso foi dito. Isso é o negacionismo. Ele tem que responder, porque encheram o Ministério da Saúde de botas para pisotear os jalecos brancos, para pisotear a saúde e os corpos da população brasileira”, enfatizou.

Ainda na lista de “crimes” do governo Bolsonaro, Erika frisou que eles têm que responder pela tragédia dos yanomâmi. “São centenas de crianças que morreram, porque ali se estimulou o garimpo ilegal. Ele destruiu o Estado”, lamentou.

E aí, continuou Erika Kokay, foram sendo descobertas as relações, “o envolvimento de familiares do inelegível em processos de lavagem de dinheiro, de peculato e em tantos outros processos”.

Governo Lula

O Brasil, comemorou a deputada, felizmente está vivendo um novo governo, um tempo de reconstrução. “Todos os dias o povo brasileiro diz: ‘Que bom que fizemos o L, que elegemos o Lula’. E que bom que fizemos o L para enfrentar a fome! Que bom que fizemos o L para que pudéssemos ter valorização do salário mínimo, ter a volta do Mais Médicos, ter a volta do Brasil Sorridente, ter a volta de tantos programas que foram rasgados por um governo negacionista. Viva o governo Lula!,  concluiu.

 

Vânia Rodrigues

 

 

 

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