Professor e, historicamente, defensor dos direitos das crianças e adolescentes, o deputado Reimont (PT-RJ) fez um balanço político das eleições para conselhos tutelares ocorrida no domingo (1).
“O Conselho Tutelar, na verdade, é parte do processo democrático que é importantíssimo para a sociedade brasileira. Quando a gente pensa que os direitos de crianças e adolescentes são violados no Brasil a todo momento, você garante que em todos os municípios brasileiros, nos mais de 5.500 municípios brasileiros, homens e mulheres que estudaram, portanto fizeram uma prova para entender do Estatuto da Criança e do Adolescente, se prepararam para isso e colocaram seu nome à disposição para serem conselheiros tutelares, eleitos no último domingo, isso é de uma riqueza muito grande para a democracia”, afirma Reimont, que é vice-líder do PT na Câmara e integra o grupo de trabalho de combate à violência nas escolas.
“A democracia é forte, a democracia é robusta quando ela defende os direitos de todas as pessoas e, portanto, os conselheiros tutelares que foram eleitos no último domingo, para mim, trazem uma grande esperança. A esperança de que a gente diminua a violação de direitos e que a gente garanta que nossas crianças e adolescentes vivam com dignidade e evoluam na sua condição de cidadãos”, completa o deputado.
Consciência
Falando de maneira propositiva sobre o que precisa ser feito para melhorar e aprofundar as políticas e melhorar a situação das crianças e dos adolescentes no Brasil, o deputado faz a seguinte avaliação.
“Primeiro, precisa a gente criar uma consciência no povo brasileiro de que os conselhos tutelares têm essa função pedagógica e eles são uma parte do processo de defesa. Depois, a gente precisa concretamente melhorar as estruturas dos nossos conselhos. A gente precisa melhorar também o atendimento dessas crianças com formação para os nossos conselheiros. Os conselheiros, num grande número deles, já têm uma formação adequada para tal, mas melhorar a sua formação para lidar com esse tema tão complexo que é a infância e a adolescência no Brasil”, conclui.
Assessoria de Comunicação do deputado Reimont