A deep web é uma camada da internet que não pode ser acessada pelos principais meios de mecanismos de buscas, como o Google, portanto fica oculta do grande público. Esse mecanismo permite tanto o acesso de indivíduos a conteúdos ilícitos, como também dificulta a fiscalização por parte de autoridades policiais.
Para debater os perigos das redes sociais para as crianças e a necessidade de resposta e atenção do poder público quanto à proteção dos direitos humanos de crianças e adolescentes, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados promove, na próxima quarta-feira (24), às 14h, uma audiência pública.
Para o presidente da CDHM, Helder Salomão (PT-ES), “essa parte obscura da internet tem fomentado a pornografia infantil, a pedofilia, a venda de armas ilegais, o terrorismo, a automutilação e o suicídio de crianças e adolescentes. O recente atentado ocorrido em Suzano, no colégio estadual Raul Brasil, por exemplo, ocorreu, em parte, por causa do contato de indivíduos com a deep web”.
De forma geral, a deep web é associada a conteúdo ilegal, como venda de drogas, pornografia infantil ou atividades “obscuras”. Vídeos mostram abuso de crianças, venda de corpos, torturas, cenas de mutilação, assassinatos e suicídios ao vivo, por exemplo.
Devem participar do debate representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal; da ONG SaferNet Brasil e da DNpontocom Consultoria em Segurança Digital.
Serviço: quarta-feira, 24 de abril /14h /Plenário 9
Assessoria de Comunicação/CDHM
Foto: Claudia Barreiros