Na ONU, Bolsonaro mente e mostra um Brasil que não existe, criticam petistas

Foto Pública: Alan Santos/PR Arte: PT na Câmara

O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro abriu a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (21), em Nova Iorque. Em seu discurso, Bolsonaro defendeu a adoção do chamado tratamento precoce contra a Covid-19, cuja ineficácia já foi cientificamente comprovada, disse que o Brasil não tem casos de corrupção desde que ele assumiu e afirmou que mostraria um “Novo Brasil”. Para os parlamentares do PT na Câmara, o presidente da República mentiu em todo seu discurso e mostrou um Brasil que não existe.

“O grande vexame foi esse discurso de mentiras de Bolsonaro. Do desemprego à corrupção, da fome à destruição do meio ambiente, do desastre da economia ao atraso das vacinas, a verdade passou longe. Foi a fala de um farsante que está destruindo o País, os direitos do povo e a democracia”, denunciou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Bohn Gass (RS), listou todas as mentiras que Bolsonaro contou em seu discurso. “Diz que o Brasil não tem caso de corrupção, mas esconde que seu governo assinou contrato de R$ 1,6 bilhão em vacina superfaturada. Diz que o Brasil alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, mas esconde que há milhões de brasileiros com fome. Diz que fortalece órgãos ambientais, esconde que o MP [Ministério Público] pediu afastamento do ministro da área porque ele “promovia a destruição ambiental”. Diz que nenhum país protege o ambiente como o Brasil, mas esconde a liberação recorde de agrotóxicos. Diz que a inflação dos alimentos é culpa de quem defendeu isolamento social na pandemia, mas esconde que, no Brasil, a alta de preços da comida é acompanhada de aumentos nos combustíveis e na energia e impacta 2 vezes mais as famílias pobres. Diz que pagou auxílio de U$ 800 à população quando, na verdade, o valor só chegou a U$ 120 (R$ 600) porque o Congresso forçou. Se dependesse do governo, seriam U$ 40 (R$ 200). E, ainda, escondeu que, em 2021, reduziu para U$ 30 dólares (R$ 150). Diz que no último dia 7 de setembro, milhões foram às ruas para defender o governo quando, na verdade, todos os atos somados não contam 400 mil pessoas. E esconde que quase 70% da população já rejeita seu governo. E, além de mentir descaradamente na ONU, Bolsonaro ainda exibiu todo o seu atrasado negacionismo científico ao defender o tratamento precoce (comprovadamente ineficaz) sem dizer uma palavra sobre as quase 600 mil mortes por Covid no Brasil”. O líder do PT finalizou dizendo que a fala de Bolsonaro foi “desastrosa”.

Discurso mentiroso

“O Brasil que Bolsonaro apresentou na ONU não existe. Seu discurso mentiroso é para alimentar fanáticos. O povo brasileiro sabe o tamanho da tragédia que estamos vivendo na economia, meio ambiente e pandemia”, afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF).

Para o deputado Pedro Uczai (PT-SC) o Brasil precisa se livrar de Bolsonaro. “Sim, este é o presidente da República do Brasil. Um cara que vai à ONU e fala mais sobre “tratamento precoce” (que não tem comprovação científica) do que da vacina, que salva vidas. Precisamos nos livrar deste mal. É urgente”.

Já para a deputada Maria do Rosário (PT-RS) a fala de Bolsonaro é “inaceitável”. “Bolsonaro mente na ONU. Um país com fome, com milhões de desempregados, e com um presidente que mente descaradamente. Inaceitável”.

“Triste para o Brasil. Estamos em 2021, Bolsonaro está em 1964. Bolsonaro atrasa o Brasil, o seu discurso na ONU foi feito por lunáticos, criaram uma realidade paralela com mentiras e teorias da conspiração. Envergonha-nos, nos humilha diante do mundo”, apontou o deputado José Guimarães (PT-CE).

Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) Bolsonaro discursou para seus apoiadores que se recursam “a enxergar o buraco em que o presidente nos colocou”. “No discurso na ONU, Bolsonaro usou a mesma narrativa mentirosa e absurda utilizada no cercadinho e nas lives. Mentiu para o mundo como mente para o gado. Bolsonaro não mentiu mais porque não deu tempo”.

Ataque ao povo indígena

O deputado Rogério Correia (PT-MG) destacou os ataques de Bolsonaro às demarcações das terras indígenas. “Como era esperado o genocida ataca demarcação de terras indígenas e mente descaradamente na ONU”.

“Resumo do discurso de Bolsonaro na ONU: mentiras do início ao fim perante todo o mundo. O genocida ignorou completamente as enormes manifestações dos povos indígenas contra seu governo nas últimas semanas, e nem mencionou o marco temporal”, escreveu a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT) em seu Twitter.

Leia mais declarações dos parlamentares:

Nilto Tatto (PT-SP) – “A única verdade que Bolsonaro falou no seu discurso na Assembleia-Geral da ONU foi que ele valoriza a família. A própria família, claro”.

Alexandre Padilha (PT-SP) – “Qual foi a melhor parte do discurso do Bolsonaro na ONU? Quando acabou”.

Beto Faro (PT-PA) – “Mais uma vez Bolsonaro envergonha a Bandeira do Brasil e usa o palco da ONU para defender o perigoso e ineficaz “tratamento precoce” e atacar o passaporte de vacinação”.

Valmir Assunção (PT-BA) – “Bolsonaro afirmou que a história responsabilizará os chefes de Estado que não adotaram o tratamento ‘nicial’, ou seja, o uso de cloroquina e ivermectina que não servem pra Covid. Ele deveria sair dali direto para o Tribunal de Haia por genocídio”.

Jorge Solla (PT-BA) – “O plenário da Assembleia-Geral da ONU foi praticamente unânime em deixar Bolsonaro sem aplausos após seu pronunciamento, certamente o mais vergonhoso proferido por um presidente brasileiro em toda a história”.

Paulo Guedes (PT-MG) – “Resumo do Discurso do Presidente Jair Bolsonaro nas Nações Unidas. Temer escreveu essa cartinha com mentiras que eu li aqui”.

Padre João (PT-MG) – “Que discurso nojento e grotesco do Presidente Bolsonaro na ONU. Mentiras e mais mentiras. Ele afirmou que todos que quiserem irão se vacinar até novembro, mas esqueceu de dizer que o Ministro da Saúde suspendeu a vacinação para jovens e adolescentes. Imoral! Vergonhoso”.

Carlos Veras (PT-PE) – “Alguém aponte uma verdade dita por Bolsonaro na ONU”.

Leo de Brito (PT-AC) – “Em que mundo vive o Bolsonaro? O Brasil sendo governado pelo Temer à beira do socialismo? Auxílio emergencial de U$ 800,00? Redução de desmatamento? Nunca antes na história um presidente mentiu tanto em uma UNGA”.

Odair Cunha (PT-MG) – “Vergonha, Canalhice e mentiras. Esse foi o resumo do discurso de Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU. Defendeu tratamento precoce, mentiu sobre a preservação ambiental, delirou e pintou um Brasil Fake”.

Alencar Santana (PT-SP) – “Um chefe do crime organizado do Brasil na tribuna da ONU com uma metralhadora de mentiras e fazendo campanha eleitoral. Esse é Jair Bolsonaro, o pior chefe de Estado da história do Brasil em 200 anos de nação independente”.

Célio Moura (PT-TO) – “Em sua leitura gelada de discurso na ONU, Bolsonaro disse que iria “mostrar um Brasil diferente aqui”. E assim o fez. Como de costume, não decepciona nunca, revela sempre o mentiroso compulsivo, cínico e negacionista que é. Só que dessa vez, o mundo inteiro presenciou a desfaçatez”.

Enio Verri (PT-PR) – “O Brasil diferente que Bolsonaro foi mostrar na ONU, ninguém conhece. Ele acha que o mundo não sabe o como seu governo age no nosso país?”

Henrique Fontana (PT-RS) – “Com desemprego recorde, as famílias brasileiras perderam renda e se endividam cada vez mais para pagar luz, comida e gasolina. Enquanto isso, Bolsonaro vai até a ONU exaltar a criação de empregos e a geração de energia. O presidente parece viver em uma realidade paralela”.

Paulo Teixeira (PT-SP) – “Alguém tem que dizer na ONU que o presidente vai participar da assembleia em 2023. O presidente Lula”.

Zeca Dirceu (PT-PR) – “Bozo disse na ONU que deu um Auxílio de 800 dólares durante a pandemia. Ou seja, 4 mil reais. Já que os Bolsonaro são habilidosos em fazer a rachadinha, acho que eles ficaram com 90% desse valor, só pode”.

Natália Bonavides (PT-RN) – “Bolsonaro na ONU: “Os recursos humanos e financeiros destinados a fortalecer os órgãos ambientais foram dobrados no Brasil”. O Brasil: “Em dois anos, Bolsonaro esvaziou órgãos que cuidam de questões ambientais, indígenas e agrárias”.

Lorena Vale

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