O deputado Zé Neto (PT-BA) também foi indicado pelo PT para fazer parte da comissão especial que tratará da Reforma Tributária, que será debatida na Câmara Federal. O colegiado analisará a proposta de emenda à Constituição (PEC 45/19).
Para Zé Neto, o Brasil tem um dos sistemas tributários mais cruéis e desleais do mundo. Regressivo, faz com que “os pobres paguem mais impostos e os ricos, os grandes ricos, fiquem praticamente isentos de tributação direta sobre seus grandes ganhos. O que se arrecada com impostos indiretos (os cobrados sobre serviços e mercadorias) é mais de três vezes maior do que o que se arrecada com os impostos diretos”, explica o parlamentar.
Conforme Zé Neto, além de sacrificar os mais humildes, o sistema tributário sacrifica, também, todo o setor produtivo que sustenta a economia e promove a geração de empregos, e desenvolvimento. Conforme o deputado, “não há no mundo tributação tão generosa com os que ganham dinheiro com dividendos e lucros de investimentos financeiros como no Brasil”.
O parlamentar baiano esteve com procuradores fiscais da Fazenda Nacional e foi informado que, só no ano passado, foram sonegados R$ 636 bilhões em impostos. “Essa Reforma Tributária tem que olhar para essa sonegação, para a justiça social e precisa olhar para todas as desigualdades sociais tão presentes em nosso País”, argumenta Zé Neto.
Participam também da comissão, como titulares, os deputados Afonso Florence (PT-BA), Enio Verri (PT-PR), Joseildo Ramos (PT-BA) e Reginaldo Lopes (PT-MG), e como suplentes, Alencar Santana Braga (PT-SP), José Ricardo (PT-AM), Paulo Teixeira (PT-SP) e Zé Neto (PT-BA).
Assessoria de Comunicação
Foto – Gustavo Bezerra