STF tem a chance de reencontrar seu papel de guardião da Constituição ao julgar caso Lula, afirma Pimenta

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou hoje (15) que o Supremo Tribunal Federal tem a chance de se reencontrar com sua missão de “guardião da Constituição” ao julgar na tarde desta quinta-feira tanto a anulação das sentenças contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato como a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

“Lula foi a maior vítima de um processo de corrosão de direitos fundamentais elementares”, disse o parlamentar. Ele lembrou que não estão em discussão a condenação de A, B ou C e tampouco o combate à corrupção no Brasil. “O que está em discussão é se Lula teve ou não um julgamento justo. E não teve!”, afirmou Pimenta.

“Hoje vamos ver se o STF segue de fato a máxima de que juiz não pode julgar com base na capa do processo. Vamos ver se vai prevalecer o Estado Democrático de Direito ou se teremos mais um capítulo de perseguição a Lula para impedir que o povo brasileiro seja senhor de seu próprio destino”, sublinhou Paulo Pimenta.

Perseguição por juiz suspeito

Ele lembrou que a Segunda Turma do STF já julgou que a 13ª. Vara Federal de Curitiba não poderia ter analisado as denúncias contra Lula e também confirmou a suspeição de Moro, conforme a defesa do ex-presidente alegou nos últimos cinco anos.

“Espero que a decisão da Segunda Turma seja confirmada pelo plenário do STF: a Constituição precisa ser respeitada, a democracia valorizada e Lula precisa recuperar seus direitos políticos e voltar a cumprir a missão que o povo brasileiro reserva a ele”, disse Pimenta.

O parlamentar lamentou que setores da mídia continuem pressionando o STF a votar contra os direitos de Lula, como se no País houvesse leis e um sistema de Justiça aplicado apenas ao ex-presidente, configurando discricionariedade típica de um regime de exceção.

Golpes sucessivos contra a Constituição

Graças a um conjunto de arbitrariedades e desrespeito à Constituição, a começar pelo golpe de 2016, o Brasil foi jogado no atual lamaçal, observou Pimenta. “Pisotearam a Constituição e a democracia, fazendo o Brasil mergulhar em clima de ódio e insegurança, a ponto de se eleger uma figura nefasta como Jair Bolsonaro para a Presidência da República”.

Paulo Pimenta recordou que nos últimos cinco anos a defesa de Lula recorreu à 13ª Vara Federal de Curitiba, ao Tribunal Regional Federal 4, ao Superior Tribunal de Justiça e ao próprio STF contra as inúmeras perseguições da Lava Jato ao ex-presidente. E demorou cinco anos para que isso acontecesse, na Segunda Turma do STF, depois de Lula ficar 580 dias preso injustamente.

Interesses estrangeiros e Lava Jato

Pimenta lembrou que Lula ficou cinco anos perseguido, com a vida virada pelo avesso. Além dos 580 dias preso, ficou impossibilitado de se candidatar a presidente em 2018 e a família foi exposta, com a morte prematura de dona Marisa. Foi até impedido de ir ao velório de um irmão que morreu.

O deputado reafirmou denúncias de que Moro agiu de forma suspeita e em defesa de interesses “que um dia saberemos”. Pimenta citou reportagem do último fim de semana do jornal francês Le Monde na qual é mostrada a subserviência de Moro aos interesses dos Estados Unidos, em prejuízo ao Brasil. “Interesses comerciais presidiram a Lava Jato conduzida por Moro, Deltan Dallagnol e os procuradores da chamada força-tarefa”, disse Paulo Pimenta.

Ele comentou: “Moro nunca foi, na realidade, um juiz, mas sim, um agente político, um verdugo. A serviço de quem? Um dia vamos saber”.

Humilhação de Fachin

O parlamentar também questionou a conduta do ministro do STF Edson Fachin, relator do caso na Segunda Turma.

“Fico constrangido de ver a humilhação a que Fachin é submetido, uma pessoa com história como professor e advogado. Imagino a reação de seus parentes e alunos diante de sua postura a respeito da Constituição e democracia. Que interesses são esses que fazem o senhor (Fachin) mudar tanto? Se ele pode passar por isso, o STF como um todo, não”, assinalou Pimenta.

“Se um ministro pode se humilhar para salvar Moro e Deltan Dallagnol dos crimes que cometeram e age para impedir que as entranhas da Lava Jato sejam expostas, o STF não precisa”, acrescentou Pimenta.

Ele indagou quais interesses estariam por trás para “impedir que a verdade venha à tona”, em especial as relações de subordinação da Lava Jato perante os interesses dos EUA.

Estudo da Fundação Getúlio Vargas, encomendado pela CUT, mostra que R$ 170 bilhões deixaram de ser investidos no Brasil por conta da Lava Jato, cerca de 40 vezes o valor que a força-tarefa de Curitiba disse ter recuperado de esquemas de corrupção. Isso teve impacto direto no mercado de trabalho: cerca de 4,5 milhões de empregos evaporaram. Quase R$ 50 bilhões em impostos deixaram de ser recolhidos.

Redação PT na Câmara

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100