Sob o governo Bolsonaro, Fies tem o menor número de beneficiários em 11 anos

Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, publicada ontem (2), sob o comando do presidente Jair Bolsonaro, o número de novos contratos firmados pelo Fies (Financiamento Estudantil) em 2020, foi o menor registrado desde 2009. Apesar de ter anunciado 100 mil novas vagas para este ano, nem metade delas foram efetivadas. O governo federal registrou apenas 47.082 novos contratos.

“As Políticas públicas no governo Bolsonaro estão totalmente em declínio. O Fies garantiu, a muitos filhos e filhas de trabalhadores, o acesso à educação especialmente a cursos que os mais pobres nunca chegaram, como os cursos de medicina, engenharia, direito… E com o financiamento a gente viu a oportunidade”, afirmou a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT).

O que mais tem levado os estudantes a desistirem do Fies, de acordo com especialistas, é a mudança das regras que não garante o financiamento de 100% nos cursos. No primeiro semestre do ano, com as inscrições em fevereiro, só 30.130 das 50 mil vagas oferecidas foram preenchidas. Os impactos da pandemia da Covid-19 também ajudaram a agravar a situação.

Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não se pode achar que é apenas um acaso a destruição que o atual governo vem fazendo na educação brasileira. “O ataque ao Fies é mais uma etapa da destruição da educação que está em curso no Brasil. Não pensemos que é um mero acaso ou apêndice da pandemia. É triste que volte a soar de forma contemporânea, o que disse Darcy Ribeiro: ‘A crise da educação não é uma crise. É um projeto’. É este projeto da direita ultraliberal que estamos combatendo”.

“Nem a metade do número de vagas prometidas pelo Bolsonaro ele conseguiu efetivar de fato. Esse é mais um retrocesso da educação. Nossos estudantes estão sem apoio para conseguir adentrar ao ensino superior”, denunciou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR). E completou: “Não podemos compactuar com o sucateamento do caráter social do FIES”.

O deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) abordou o assunto no seu Twitter e cobrou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quanto à votação do projeto que cria bolsas emergenciais para alunos de faculdades particulares.

“Foi nesse contexto que apresentei em julho – com o Zeca Dirceu e mais colegas da Bancada do PT na Câmara – o PL 3836/2020, que cria bolsas emergenciais para estudantes com dificuldades financeiras. Vamos votar, Rodrigo Maia ?”, cobrou o Alencar.

Incentivo aos jovens

Rosa Neide explicou que nos governos petistas haviam, inclusive, propagandas institucionais para que os jovens fossem incentivados a acessarem o Fies, o que não acontece com o atual governo. “Agora há uma falta de estímulo para que acessem. O governo Bolsonaro não quer filho de trabalhador na universidade”, apontou.

Dos 6,5 milhões de estudantes de faculdades privadas, 45,6% contavam com algum tipo de bolsa ou financiamento em 2019. Em 2014, o Fies representava 53% desses beneficiados; em 2019, passou para 19%.

Expansão

Em 2010, durante o primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, o Fies passou por mudanças, foi expandido e o número de contratos disparou. De 76 mil em 2010 para 733 mil em 2014, com juros abaixo da inflação. Também contou com o aumento do período de carência (o prazo entre o momento da graduação e o momento em que o estudante já formado precisa começar a pagar pelo financiamento) para 18 meses.

Lorena Vale com informações do Jornal Folha de SP

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