“Saída para a crise no Brasil é adotar a política de estímulo à economia dos governos do PT”, apontam petistas

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara afirmaram em postagens no twitter, nesta terça-feira (10), que os efeitos da crise econômica que se alastra por todo o mundo, por conta da queda do preço do petróleo e do avanço do coronavírus, serão muito maiores no Brasil se a política econômica recessiva de Bolsonaro-Paulo Guedes continuar sendo implementada. Segundos os parlamentares, a fuga de capitais do Brasil e a alta do dólar só poderão ser contidos com a adoção da política anticíclica de estímulo à economia adotada durante os governos do PT.

Segundo o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Enio Verri (PR), não há como o Brasil escapar dos efeitos da recessão econômica que se aproxima, sem a adoção da política implementada por Lula e Dilma, que geraram emprego e renda para o povo brasileiro, além de muito investimento produtivo no País.

“A crise do preço do petróleo e o coronavírus têm feito a crise aumentar, mas a incompetência de Bolsonaro-Paulo Guedes tem feito a crise no Brasil ser ainda maior. As bolsas caíram no mundo todo, mas no Brasil caiu mais. As moedas do mundo se desvalorizam em relação ao dólar, mas o real foi a moeda que mais se desvalorizou. Ou seja, se não voltarmos a aplicar a política econômica adotada por Lula e Dilma, anticíclica, que gera emprego e renda, e faz a população voltar a consumir e as empresas crescerem, a crise que ocorre no mundo será muito maior no Brasil”, asseverou.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), destacou ainda que para enfrentar a crise o País precisa de mais investimentos, e que o Congresso Nacional não pode cair no discurso defendido pelo governo de mais cortes em investimentos e de arrocho contra a população.

“O governo ainda reduziu investimentos no PAC, Minha Casa Minha Vida…inclusive áreas sociais. E ainda tem gente que quer mais arrocho no povo. Desse jeito a roda da economia não gira. Neoliberais querem usar a crise que eles aprofundaram, para passar mais reformas contra o povo. Não é com menos Estado que vamos resolver os problemas do País. É com mais investimento, emprego e renda. O Congresso não pode mais ser sócio do Titanic de Guedes e Bolsonaro”, alertou.

Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF), ao propor mais medidas recessivas o governo Bolsonaro demonstra não saber como enfrentar os efeitos da crise sobre o Brasil. “O governo de Jair Bolsonaro não tem capacidade, nem credibilidade, para superar a atual crise econômica mundial que se anuncia. O momento exige mais Estado, políticas anticíclicas e um projeto nacional. Bolsonaro e Guedes estão na contramão com medidas recessivas ultraliberais!”, acusou.

Crise de 2008

Já o deputado Nilto Tatto (PT-SP) destacou que a crise mundial de 2008, iniciada com a quebra de instituições financeiras nos Estados Unidos, só não teve efeitos maiores no Brasil graças à política de estímulo à economia nacional adotada pelo ex-presidente Lula.

“Se a crise de 2008 não teve reflexos tão graves no Brasil, foi graças a um homem chamado Lula. Ele fez o que se espera de um presidente: enfrentou aquele momento com muito trabalho. Como você acha que Bolsonaro está enfrentando a crise atual?”, indagou.

Alta do dólar

Em relação aos “esforços” do governo Bolsonaro para tentar conter a alta do dólar, os deputados Helder Salomão (PT-ES) e José Guimarães (PT-CE) ressaltaram que a situação seria muito pior se os governos de Lula e Dilma não tivessem deixado US$ 380 bilhões em reservas.

“O que seria do Brasil sem os US$ 380 bilhões de reserva deixados pelo PT e que estão sendo torrados por Guedes e Bolsonaro? E ainda há quem acredite na falácia de que o “PT quebrou o Brasil”, observou Helder Salomão.

O deputado José Guimarães lembrou ainda que enquanto “a economia despenca, a ladainha da aprovação de reformas continua a todo vapor”. “Enquanto isso, nenhuma menção à retomada dos investimentos públicos e revisão do teto de gastos. O que seria de nós sem os US$ 380 bilhões deixados pelo PT e que estão sendo torrados por Guedes?”, perguntou.

Leia outras mensagens sobre a incompetência do governo Bolsonaro no combate à crise:

Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) – “Precisamos de responsabilidade na condução da política econômica! Chega de palhaçada! Precisamos de uma nova agenda econômica para o Brasil. Após cinco anos de política econômica ultraliberal, é irresponsabilidade continuar com a mesma agenda!”.

Deputado Rogério Correia (PT-MG) – “Crise é mundial, mas na incompetência o governo brasileiro é campeão. Paulo Guedes não sabe como agir e insiste no veneno amargo das ‘reformas’ recessivas”.

Deputada Luizianne Lins (PT-CE) – “O caos econômico e social se instalando no Brasil. (Des)governo Bolsonaro está destruindo nossa credibilidade no mundo. Não há emprego digno nem desenvolvimento”.

Veja a análise do líder Enio Verri:

 

Héber Carvalho

Foto – Gustavo Bezerra

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