A deputada federal Rejane Lula Dias (PT-PI) discursou na Câmara dos Deputados contra a política da Petrobras de aumentos sucessivos dos combustíveis e do gás de cozinha.
“Quero me somar às manifestações de apoio aos caminhoneiros e contra esta nova política, perversa da Petrobras, de aumentos sucessivos e escandalosos dos combustíveis e do gás de cozinha”, protestou.
“Em apenas dois anos, o governo Temer elevou 229 vezes o preço do diesel. Nas gestões dos governos Lula e Dilma, foram apenas 16 reajustes, em 12 anos.”
Durante o pronunciamento, a parlamentar fez um apelo para que a Petrobras “deixe de lado essa política desastrosa de vincular o preço dos combustíveis ao dólar e retome, com urgência, a antiga política de responsabilidade social, a serviço dos consumidores do povo brasileiro, com preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra da população”.
Nota – Segundo Rejane Dias, desde outubro de 2016 a estatal vem perdendo mercado. Nota da Associação dos Engenheiros da Petrobras, divulgada em 23 de maio, denuncia que a ociosidade das refinarias já chegou a um quarto da capacidade instalada.
“A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados vem batendo recordes”, diz o documento.
“Ganharam os produtores estrangeiros, os importadores; perderam os consumidores brasileiros; a Petrobras; a União e os estados federados com os impactos recessivos, e, também, na arrecadação.”
Em conversa com a deputada Rejane Dias, na Câmara dos Deputados, o representante da Associação dos Engenheiros da Petrobras, economista aposentado Cláudio da Costa Oliveira, garantiu que a Petrobras não tem, nem nunca teve, nenhum problema financeiro, pelo contrário, a estatal sempre teve uma situação financeira muito confortável.
“Se nós olharmos a geração operacional de caixa da Petrobras de 2012 para cá, nós vamos ver uma linha reta. Essa geração operacional oscila entre 25 e 27 bilhões de dólares por ano, não sofre e não sofreu nenhum efeito em função dos subsídios que foram dados, não sofreu nenhum efeito em função da corrupção que disseram que quebrou a estatal, não sofreu nenhum efeito em função dos empréstimos que foram feitos e que trouxeram prejuízos econômicos astronômicos. Ela se mantém constante como uma linha reta. Uma empresa nessa situação não tem nenhum problema financeiro”, finalizou Rejane.
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação Gabinete