Petistas lamentam morte de Desmond Tutu, Nobel da Paz e ativista contra o apartheid

Desmond Tutu, Nobel da Paz e um dos mais importantes líderes contra o regime racista do apartheid na África do Sul. Foto: Divulgação

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara usaram suas redes sociais para lamentar a morte do arcebispo Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1984 e ativista sul-africano contra o apartheid, ocorrida na madruga deste domingo (26), aos 90 anos, na Cidade do Cabo. Tutu lutava contra um câncer de próstata desde o final da década de 1990. Foi hospitalizado várias vezes recentemente para tratar infecções associadas ao tratamento da doença. “Fará falta ao nosso lado!”, afirmou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), ao destacar que Desmond Tutu foi uma liderança importante para o mundo, não só para a África do Sul. “Grande exemplo de luta contra o racismo e a injustiça”, completou.

O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), enfatizou que Desmond Tutu foi fundamental na derrota do apartheid, vencendo merecidamente o Prêmio Nobel da Paz. “Como diria Gilberto Gil, salve a batina do Bispo Tutu e varrei do mapa toda escravidão!”, frisou.

Ao também lamentar a morte do arcebispo, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) destacou que ele denunciou para o mundo o massacre do povo negro pela minoria branca no regime segregacionista que só foi derrubado em 1994. “O ganhador do Nobel da Paz e um dos mais importantes líderes contra o odioso regime racista do apartheid na África do Sul, o arcebispo Desmond Tutu, faleceu hoje de câncer. Tutu foi incansável na luta por direitos iguais e libertação de Nelson Mandela. Desmond Tutu, presente!”, escreveu.

“Triste a morte do arcebispo Desmond Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz e figura fundamental na luta que pôs fim ao apartheid na África do Sul”, afirmou o deputado Nilto Tatto (PT-SP), também citando trecho da canção do Gilberto Gil: “Se o rei Zulu já não pode andar nu, salve a batina do bispo Tutu. Salve Desmond Tutu!”

A deputada Natália Bonavides (PT-RN) enfatizou que Desmond Tutu “foi expoente na denúncia da tragédia do racismo no país e junto de Mandela protagonizou a resistência a opressão. Que sua vida nos inspire a seguir lutando”.

E a deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou que o arcebispo anglicano conhecido mundialmente por lutar contra o apartheid na África do Sul “será sempre uma referência para a luta pela igualdade racial e por um mundo melhor e mais justo”.

Para o deputado José Guimarães (PT-CE) Desmond Tutu “deixa um legado de amor, tolerância e fraternidade!”.

Na mesma linha, o deputado Helder Salomão (PT-ES) reforçou que legado de amor, justiça e paz do arcebispo jamais será esquecido.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) agradeceu Tutu por sua luta e coragem e relembrou um dos ensinamentos do arcebispo: “Se ficarmos neutros perante a injustiça, escolhemos o lado do opressor”.

O deputado Vicentinho (PT-SP) afirmou que a democracia e a luta contra o racismo estão de luto: “Faleceu Desmond Tutu, prêmio Nobel da Paz e, ao lado de Mandela, herói da luta contra o Apartheid”

Os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo (PT-AL) e Rubens Otoni (PT-GO) também lamentaram a morte de Desmond Tutu, reforçando que ele teve um papel decisivo para superação do Apartheid.

Ativista humanitário

Desmond Tutu nasceu em Klerksdorp, na África do Sul, em 7 de outubro de 1931. Foi ativista humanitário ao lado de Nelson Mandela e o 1º negro a se tornar arcebispo da Igreja Anglicana da Cidade do Cabo. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1984, por sua oposição ao apartheid. Cerca de uma década depois, presidiu a Comissão de Verdade e Reconciliação criada para apurar atrocidades cometidas durante o apartheid.

 

Vânia Rodrigues, com Agências

 

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