Petistas comemoram retomada de programa que garantirá mais atendimentos médicos e mais saúde

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil-Arquivo

Deputado Zé Neto. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Parlamentares da Bancada do PT usaram a tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (15), para informar que nos próximos dias o governo Lula vai anunciar o programa que vai retomar os princípios do Mais Médicos, para enviar profissionais de saúde para as regiões mais longínquas e necessitadas. “Estamos chegando de um encontro com a ministra da Saúde, a Dra. Nísia Trindade, e recebemos uma ótima notícia. Na semana que vem, o presidente Lula vai lançar um grande programa de saúde para reduzir filas, para atender melhor na atenção básica e para dar suporte à saúde, que foi uma das vítimas do governo passado”, comemorou o deputado Zé Neto (PT-BA).

O deputado lamentou a destruição do sistema de saúde, ocorrido no governo passado. “Infelizmente o que vimos foi uma saúde que passou 4 anos sendo sangrada. E, aqui nesta Casa, nós conseguimos estabelecer alguns parâmetros para o enfrentamento de uma grande pandemia mundial. Todos sabem que não foi fácil, porque a destruição do sistema de saúde fazia parte, infelizmente, de uma estratégia maléfica de redução da atenção do Estado, promovida pelo governo passado”, reiterou.

Zé Neto disse ainda que essa redução fez com que municípios e estados perdessem recursos. “E, mesmo depois da pandemia, até a atenção vacinal foi deixada de lado. Eu estou aqui, inclusive com o Zé Gotinha — que recebi da mão da ministra —, que volta não apenas para fazer a nova etapa da vacinação no Brasil, a retomada da vacinação, mas também para apontar para o sentido de melhor cuidado com as pessoas na atenção básica, no dia a dia delas, nas suas casas”, afirmou.

Capacitação de profissionais

Deputado Flávio Nogueira. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado Flávio Nogueira (PT-PI), ao comemorar o novo Programa Mais Médicos, explicou que, na verdade, este novo programa vai ter foco na capacitação de profissionais da área da saúde, para que haja um tratamento diferenciado daquele antes existente no Mais Médicos. “Portanto, esta é uma renovação”, frisou.

Ele explicou que o objetivo do programa será levar uma equipe composta de vários profissionais da saúde, não só médicos, mas também fisioterapeutas, dentistas e assistentes sociais, para a formação de um grupo que possa dar mais assistência principalmente nas áreas do interior do nosso Brasil”.

Na avaliação do deputado Nogueira, o programa é muito importante porque o Brasil está passando por uma crise gritante na saúde. “A falta de assistência médica está na cara de todos. Todo mundo está vendo que o Brasil ultimamente não está tratando com dignidade o povo brasileiro. Então, esse programa vai chamar os médicos recém-formados, os médicos brasileiros que estão em outros países, para revalidarem aqui o seu diploma, enfim, levarem assistência básica aos mais distantes rincões do nosso País”, reforçou.

Mais acesso à saúde

Deputado Dr. Francisco. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

E o deputado Dr. Francisco (PT-PI) também citou o programa Mais Saúde. “Um programa que, a exemplo do Mais Médicos, vai facilitar o acesso, principalmente naqueles municípios mais longínquos, em vários lugares do nosso País, que precisam de atendimento na área da saúde”. Ele disse também que o programa será lançado em uma modelagem na qual se buscará a qualificação e a capacitação dos profissionais médicos. “A ideia é que tenhamos um programa com visão multidisciplinar na saúde, compreendendo que precisamos envolver outras áreas que fazem o cuidado de modo geral na assistência à saúde”, observou.

Redução de filas no SUS

Dr. Francisco falou ainda da iniciativa do governo Lula para reduzir as filas no Sistema Único de Saúde. “São R$ 600 milhões que estão sendo destinados para cirurgias eletivas e que também para aliviar filas de consultas e exames especializados. Os municípios de gestão plena e os estados fazem a sua organização, apresentando os seus planos para poder iniciar e diminuir essa fila represada, principalmente por consequência e efeito colateral da Covid-19, quando os esforços foram concentrados no combate à pandemia”, explicou.

 

Vânia Rodrigues

 

 

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