De acordo com dados da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, o empenho de emendas individuais, que havia ficado em R$ 138 milhões em agosto e R$ 273 milhões em setembro, saltou para R$ 687 milhões apenas nos primeiros 23 dias de outubro. Isso, no mês da votação da segunda contra Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral.
Apesar de serem recursos previstos no orçamento para uso dos parlamentares em projetos e obras nos estados e municípios, a liberação das verbas este ano esteve diretamente atrelada às votações das denúncias contra o peemedebista.
Parlamentares da Oposição têm afirmado que Temer transformou o Planalto num “balcão de negócios” para salvar sua pele. A estratégia já havia sido utilizada na primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva.
Na primeira denúncia, a liberação das emendas saltou nos dois meses que antecederam a votação em Plenário. O empenho de recursos que não ultrapassou R$ 6 milhões mensais até abril, foi a R$ 89 milhões em maio, R$ 1,8 bilhão em junho e R$ 2,2 bilhões em julho.
Após a votação, feita no dia 2 de agosto, o valor recuou para R$ 138 milhões em agosto. Segundo dados do Senado, o valor liberado em agosto foi de R$ 199 milhões.
(Do Portal Vermelho, com informações do G1)