Padilha apresenta projeto que cria o mês de conscientização das doenças cardiovasculares

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) apresentou na Câmara o projeto de lei (PL 4322/2020) que institui setembro como o Mês Nacional de Conscientização sobre as Doenças Cardiovasculares. O objetivo da proposta é engajar toda a sociedade na luta contra as doenças cardiovasculares, com incentivo à prevenção e diagnóstico precoce por meio da divulgação maciça de informações. O projeto ainda propõe ações de conscientização com especialistas no tema e gestores municipais e a construção de políticas públicas de combate às doenças cardíacas. De acordo com o parlamentar, que também é médico, o mês de setembro foi escolhido por conta da celebração do Dia Mundial do Coração, comemorado anualmente no dia 29 do mês.

Na justificativa do projeto, o parlamentar explica que as doenças vasculares – segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) – são, atualmente, a principal causa de mortalidade no mundo. Segundo ele, o Cardiômetro – medidor de óbitos em razão de doenças cardiovasculares da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) – aponta um média de 11 mil mortes por mês no Brasil.

“Portanto, as doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS, conforme dados da SBC”, aponta o parlamentar, que foi ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff.

Em defesa da prevenção e do diagnóstico precoce, Padilha informa que os atendimento de emergências cardiovasculares nos hospitais do Brasil são cerca de 80% maiores do que os procedimentos agendados com antecedência. E nesse caso, os homens acima dos 60 anos lideram esses atendimentos.

Prevenção

Segundo Alexandre Padilha, ao avaliarem o custo padrão das despesas associadas ao tratamento desse tipo de doença, a perda de produtividade no emprego e os custos de assistência e bem-estar nessas condições, pesquisadores concluíram que as doenças cardíacas deveriam ser prioridade de saúde pública.

“Apesar de o tema ter sido incluído nas dez metas globais da OMS em 2019, ainda são escassas as políticas públicas em prol da prevenção e redução da incidência de doenças”, lamenta o parlamentar na justificativa do projeto.

Héber Carvalho

 

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