Nilto Tatto denuncia desmonte do sistema ambiental brasileiro

Deputado Nilto Tatto. Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

Nesta semana do Meio Ambiente, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) afirmou em plenário, nesta terça-feira (31), que o Brasil não tem o que comemorar nessa data tão simbólica de enfrentamento à crise climática, que é planetária. “Todos assistiram ao desmonte de todo o sistema ambiental construído a duras penas, com recursos públicos, em especial, durante os governos do PT, com Lula e Dilma”, afirmou.

Nilto Tatto citou que Bolsonaro, praticamente, desmontou a Funai, o ICMBio, o Incra, o Ibama, órgãos importantes para articular e implementar aquilo que é dever de cada cidadão, em especial de agentes públicos, que está na própria Constituição Federal: assegurar a conservação do meio ambiente para garantir qualidade de vida à atual e às futuras gerações.

O deputado lembrou que Bolsonaro paralisou o Fundo Amazônia. “Mas diversas ações foram implementadas depois daquela reunião ministerial, em que o ex-ministro Ricardo Salles [Meio Ambiente] falou que era para aproveitar a pandemia e passar a boiada. De lá para cá, uma série de medidas foram desmontando toda a estrutura e a capacidade de o poder público gerir o patrimônio ambiental, que é do povo brasileiro e das futuras gerações”, denunciou.

A consequência disso, explicou Nilto Tatto, é que nós estamos batendo novamente recorde de desmatamento, passando de 10 mil quilômetros quadrados por ano, 3 anos seguidos. “A consequência desse desmonte é o aumento de violência no campo, batendo recorde de invasões em terras públicas, territórios quilombolas, terras indígenas com aumento de assassinatos, batendo recorde, inclusive, de assassinatos no campo”, criticou.

Liberação de veneno

Nilto Tatto denunciou ainda a irresponsabilidade do governo Bolsonaro contra a vida, como foi visto no próprio enfrentamento da pandemia da Covid-19. “E é um governo que está batendo recorde na liberação de veneno, de agrotóxico na agricultura que traz consequências gravíssimas para o solo, para os mananciais, mortandade de animais, em especial para a saúde das pessoas, aumentando a quantidade de indivíduos com câncer, Alzheimer, Parkinson e outras doenças causadas pelo veneno no alimento”, denunciou.

Para o parlamentar do PT paulista, o que se pode comemorar nesta data é a possibilidade de um outro projeto de País. “Há possibilidade de retomarmos uma série de políticas que eram adotadas pelo presidente Lula e pela presidenta Dilma para garantir inclusão social e desenvolvimento sustentável”, lembrou Tatto.

 

Vânia Rodrigues

 

 

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