O movimento #Somos70porcento ganha cada vez mais adesão nas redes sociais. Neste sábado (30) parlamentares da Bancada do PT reforçaram a hashtag criada pelo economista Eduardo Moreira para mostrar que os apoiadores de Bolsonaro são minoria e que 70% da população brasileira rejeitam ou simplesmente não apoiam o presidente. “Não precisamos ter medo. Eles, sim”, afirmou o economista depois de analisar a última pesquisa Datafolha, divulgada na noite de sexta-feira (29). O levantamento aponta, entre outros dados, que os mesmos 70% rejeitam o “toma lá, da cá” de Bolsonaro com os parlamentares do chamado Centrão.
O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara, aderiu ao movimento e afirmou em sua conta no Twitter que o País começa a se mobilizar pelo impeachment de Bolsonaro. “Estamos ao lado daqueles que querem um Brasil de todos! #Somos70porcento, #TodosPeloImpeachment, conclamou.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) reforçou que 70% rejeitam aproximação ao Centrão, 70% acham Bolsonaro Péssimo/Ruim/Regular, 70% apoiam medidas de isolamento, Mais de 70% sabem que a terra é redonda. “#Somos70porcento”, completou.
Na avaliação do deputado Assis Carvalho (PT-PI), boa parte dos que votaram 17 – número do PSL, partido que elegeu Bolsonaro – já se arrependeram. “70% dos brasileiros consideram governo Bolsonaro ruim/péssimo/ regular e rejeitam a aproximação dele com o centrão para se safar do impeachment”, enfatizou.
E a deputada Erika Kokay (PT-DF) foi contundente: “O genocida está derretendo. #Somos70porcento. Aqui não é maioria de máquina, não tem bots e milícia de fake news. É gente de carne e osso disposta a lutar pelo Brasil”, assegurou.
Também enfatizando que os contrários a Bolsonaro não são robôs, o deputado Helder Salomão (PT-ES) reforçou: “Somos #70porcento do Brasil de verdade. Do Brasil que não suporta mais um governo genocida que não pensa no povo. Não somos robôs!”.
A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também aderiu ao movimento e afirmou em sua rede social que faz parte dos “70% em defesa da democracia, do respeito e da vida!”.
Para a deputada Luizianne Lins (PT-CE) o governo Bolsonaro é uma bomba. “#Somos70porcento que achamos Bolsonaro péssimo; que o desgoverno é uma bomba; que pensamos em salvar vidas ao invés da economia; que apoiamos o isolamento social; que achamos que a Terra é redonda; e que exigimos #ForaBolsonaroGenocida !”, completou.
Clã Bolsonaro
Em sua conta no Twitter, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) ao divulgar a hashtag #Somos70porcento, enfatizou que o cerco vai se fechando contra o clã Bolsonaro. “Inquérito das fake news pode abrir caminho para cassação de Bolsonaro no TSE. Para isso, precisa haver o compartilhamento das provas do STF com a Justiça Eleitoral. Já nos mobilizando contra o fascismo e pela cassação da chapa Bolsonaro/Mourão do TSE”, afirmou.
A mesma opinião tem o deputado Odair Cunha (PT-MG), que também avalia que o cerco contra a família Bolsonaro está se fechando. “Somos 70porcento e defendo a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão”.
Velha política
O deputado Bohn Gass (PT-RS) lembrou que Jair Bolsonaro vendeu a ilusão de que faria uma nova política. “E agora 67% da população brasileira já entendeu que Bolsonaro está praticando a velha política do toma lá, dá cá – troca de apoio por cargos – e que não tem limites, nem morais, nem legais, quando se trata de encobrir os erros dos filhos”, criticou.
E os deputados Airton Faleiro (PT-PA) e Alencar Santana Braga (PT-SP) também usaram a #Somos 70porcento em suas publicações no Twitter. “70% quer um governo sério e medidas responsáveis para sair da crise”, frisou Faleiro. “A população que não apoia o presidente e não compactua com seu governo genocida se levantou nas redes para expressar sua rejeição a Bolsonaro”, enfatizou Alencar.
Vânia Rodrigues