“Laranjal do PSL” implica Bolsonaro e Marcelo Álvaro em caixa 2; por isso ministro não cai, criticam petistas  

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara usaram suas redes sociais neste domingo (6) para comentar a “bomba” publicada hoje pela Folha de S.Paulo, com revelações de que a campanha presidencial de Jair Bolsonaro teria sido favorecida pelo “esquema corrupto de desvio de recursos eleitorais do PSL”. “Na sexta a Polícia Federal comandada por Sérgio Moro indiciou ministro de Bolsonaro por caixa 2 eleitoral. Menos de 48h depois a Folha publica bomba – com informações sigilosas certamente repassadas pela PF – que aponta Bolsonaro beneficiado pelo laranjal. Tá bom o clima, hein?”, provocou o líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), em sua conta no Twitter.

Em outra publicação, Pimenta alertou que “Bolsonaro e Moro são, ambos, sérias ameaças à democracia no Brasil, na América Latina e no mundo!”

Também no Twitter, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) explica que o ex-assessor do ministro do Turismo, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e uma planilha implicam Bolsonaro e o ministro em caixa dois. “Investigação de laranjas do PSL indica que verba de candidatas pode ter sido usada ‘por fora’ em campanha; ministro nega irregularidades”, completou.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), reforçou que esquema do laranjal pode ter abastecido campanha de Bolsonaro por meio de caixa 2 e do próprio ministro do Turismo, que já foi indiciado por desviar dinheiro das candidaturas femininas. “É a nova política proposta por Bolsonaro para ludibriar o eleitor”, criticou.

Na avaliação do deputado Rogério Correia (PT-MG), o fato que vem a tona agora, explica porque o ministro do Turismo não cai. “O chefe recebia do laranjal, o que não é novidade na família Bolsonaro, certo Queiroz? Aliás, cadê o Queiroz?”, indagou. Coreia enfatizou ainda que foi a Polícia Federal comandada pelo ministro Sérgio Moro (Justiça), que vazou a denúncia para a Folha. “E, como troco Bolsonaro vai cortar a propaganda ilegal de Moro que defende a licença para matar (pacote anticrime) de Moro. Alias, que se matem, politicamente, claro!”, ironizou.

O deputado Airton Faleiro (PT-PA) também entende que essa implicação da campanha de Bolsonaro com o “laranjal do PSL” é o motivo pelo qual o ministro se mantém no governo. E citou trecho da música de Ataulfo Alves: “Laranja madura, na beira da estrada. Tá bichada Zé ou tem marimbondo no pé”.

Na sexta-feira (4), Jair Bolsonaro disse que apesar do indiciamento do ministro do Marcelo Álvaro, ele seguirá no cargo. O ministro foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais acusado dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. Marcelo Álvaro nega qualquer irregularidade.

Desculpas

“E aquela máxima de que ‘caixa 2 era pior que corrupção’?”, indagou a deputada Erika Kokay (PT-DF), ao comentar sobre o dinheiro das candidatas laranjas do PSL, que segundo ex-assessor de  Marcelo Álvaro foi utilizado para abastecer campanha do ministro do Turismo e do próprio Bolsonaro. E ainda provocou: “Ah, agora é só pedir desculpa!”, se referindo ao “perdão”, que o então juiz Sérgio Moro concedeu ao ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, que admitiu ter recebido – por meio de caixa dois – R$ 100 mil do grupo J&F para a campanha de 2014.

Na mesma linha, o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) desdenhou: “Se pedir desculpas o Moro perdoa”. E acrescentou que “cada dia que passa o Bolsonaro e o PSL vão sendo desmascarados”.

O deputado Paulão (AL), de forma criativa, informou no seu Twitter que “Bolsonaro teria recebido caixa 2 do PSL, segundo investigação da Polícia Federal”, e questionou: “Será que o TSE vai julgar esse escândalo? Qual sua opinião?”.

E o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), ao comentar o Caixa 2 na campanha de Bolsonaro também provocou: “ E o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai tomar providência?”.  Em outra publicação na sua conta no Twitter, Teixeira explica que, “um depoimento à PF e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem que dinheiro do esquema de candidatas laranjas do PSL, em MG, foi desviado para abastecer, por meio de caixa dois, as campanhas de Jair Bolsonaro e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio”.

E, para o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), o laranjal do PSL só aumenta.

Os deputados petistas Helder Salomão (ES), José Guimarães (CE), Joseildo Ramos (BA), Natália Bonavides (RN), Rui Falcão (SP) e João Daniel (SE), também comentar sobre o “laranjal” do PSL nas suas redes sociais.

 

Vânia Rodrigues

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