GT de Infraestrutura da Transição de Governo recebe documento pela retomada do polo naval de Rio Grande

Reunião do GT de Infraestrutura da Transição do governo com o deputado eleito Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) e representantes do Sinaval – Foto divulgação

O deputado federal eleito Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) e representantes do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) entregaram ao GT de Infraestrutura da Transição de Governo, na tarde desta terça-feira (6), em Brasília, documento que trata da retomada estratégica do Polo Naval como gerador de desenvolvimento socioeconômico, emprego, renda e integração da Metade Sul do Rio Grande do Sul.

O documento foi recebido pela coordenadora do GT, a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, que reafirmou o compromisso do futuro governo no sentido de fortalecer o setor naval, pela importância que representa para o desenvolvimento econômico e social.

“Saímos otimistas quanto à possibilidade de retomar a indústria naval na Metade Sul do estado a partir de 2023, pois já existe uma estrutura apropriada para a revitalização de uma cadeia produtiva que proporcionará uma economia forte, com trabalho e renda para a população”, disse Lindenmeyer, prefeito de Rio Grande entre 2013 e 2020.

Halley Lino, primeiro suplente de deputado estadual no Rio Grande do Sul, acompanhou a reunião e também comemorou o compromisso do futuro governo Lula com o fortalecimento do setor. “Nos dá esperança de que é possível, sim, retomar o nosso polo naval”, afirmou.

Primeiro governo Lula investiu no setor naval

Em 2002, quando assumiu a presidência do Brasil, Lula encontrou a parte sul do estado estagnada, com IDH baixo e falência dos municípios de médio porte. A instalação do Polo Naval em Rio Grande e São José do Norte representou um marco de recuperação para as comunidades. Foram investidos mais de R$ 8 bilhões, com expectativa de chegar a um total de R$ 23 bilhões, mas a interrupção do projeto, pela mudança de governo, pôs fim a um ciclo que se iniciava. Enquanto esteve realmente ativo, o Polo Naval construiu plataformas (P-53, P-55, P-58, P-63 e P-74, entre outras), beneficiou setores como o siderúrgico, elétrico, de equipamentos, transporte e serviços diretos.

“O objetivo, agora, com a volta do governo Lula, é aproveitar a estrutura já existente para recuperar a pujança da região através do fortalecimento da indústria naval”, destacou Lindenmeyer.

 

Assessoria Parlamentar

 

 

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