Faleiro: “Lula é um líder internacional que orgulha o povo brasileiro e é abençoado pelo Papa Francisco”

O encontro histórico entre dois grandes líderes mundiais, Papa Francisco e o ex-presidente Lula nesta quinta-feira (13), no Vaticano, foi destacado em plenário pelo deputado Airton Faleiro (PT-PA). Com as fotos do Papa abençoando Lula em mãos, o deputado enfatizou que este ato de benevolência com um injustiçado, “porque o ex-presidente é uma das pessoas mais injustiçadas na história deste País, é também é um ato de reconhecimento da importância da liderança do Lula no combate das desigualdades sociais”.

Airton Faleiro destacou que o ex-presidente Lula, como líder sindical, como político, e, depois, como presidente da República por dois mandatos, deu mostra de que é possível incluir o povo pobre no orçamento da Nação. “Nos seus governos ele criou políticas e programas que diminuíram as desigualdades sociais, acabaram com a fome e criaram dignidade para o povo da roça e o povo da cidade” afirmou, ao citar como exemplos os programas Bolsa Família; Minha Casa, Minha Vida; e Luz para Todos, marca da gestão petista.

“O Lula é um líder internacional que orgulha o povo brasileiro e está sendo abençoado pelo nosso Papa Francisco. Um papa voltado para as causas sociais, inclusive colocou na pauta para conversar com o ex-presidente o tema da intolerância”, contou Airton Faleiro. Intolerância, que segundo o parlamentar que não ocorre só no Brasil. “Há um crescente mundial, um crescente internacional de intolerância, da pregação do ódio, da perseguição e do conflito”, lamentou.

Esse tema está na pauta do Presidente Lula com o Papa Francisco. Acho que vai estar na pauta, mais tarde podemos informar, a questão da Amazônia, da soberania da Amazônia, dos povos indígenas, do extrativismo, do ataque aos territórios dos povos da floresta.

Acorda Brasil

Falando também pela Liderança da Minoria, Airton Faleiro afirmou que o povo brasileiro precisa acordar. “Nós começamos o ano de 2020 com uma ofensiva desmedida contra o País, contra o Brasil. A maioria dessa ofensiva está como pauta de projetos, decretos, medidas provisórias, aqui, no Congresso Nacional. Esta semana, eu vi a greve dos petroleiros, que estavam defendendo não só o emprego – que está ameaçado -, mas defendendo essa empresa estatal tão importante para o nosso País. E esse governo entreguista das riquezas, entreguista das nossas estatais estratégicas tem como pauta não só a privatização da Petrobras, mas também da Caixa Econômica, dos Correios e daqui a pouco é o Banco do Brasil”, criticou.

Na avaliação do deputado, essa política de desestruturação das nossas empresas estratégicas para entregá-las ao capital internacional é o sinal da perda de soberania do País. “O governo Bolsonaro apresenta um projeto de mineração em terra indígena com o discurso externo de que a preocupação é melhorar a vida dos indígenas. Não! Essa é outra atitude para entregar uma riqueza estratégica do nosso País para as mineradoras multinacionais, para fazerem reserva de mercado, para fazerem especulação financeira”, protestou.

O parlamentar paraense enfatizou ainda que, se o Brasil tiver que mexer na legislação, não deve ser para autorizar mineração em terra indígena. “É criar o limite de no máximo 5 anos para as empresas que requerem áreas para a pesquisa e exploração. Se em 5 anos não começarem, voltam, entregam, e permite-se a garimpagem até 10 metros, por exemplo. Há ouro suficiente nessas reservas de mercado e de especulação financeira das multinacionais. Não precisamos explorar o nosso ouro em terras indígenas”, ensinou.

Airton Faleiro falou também da alta do dólar, criticou o ataque do ministro da Economia, Paulo Guedes, aos servidores públicos e às empregadas domésticas. “Esse ministro tinha que ser exonerado. Mas sabem por que ele não é exonerado? Porque o presidente da República pensa como ele. Esse governo de extrema direita não quer a ascensão social do povo pobre deste País”, lamentou.

Vânia Rodrigues

 

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