Em sessão reservada, Pascowitch afirma não haver ilícitos em fundos de pensão

erika gustavo 03 03 2015

O empresário Milton Pascowitch, acusado de intermediar pagamento de propina de empresas contratadas pela Petrobras, segundo investigações da Operação Lava Jato, foi ouvido nesta terça-feira (15) na Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Fundos de Pensão. Pascowitch afirmou reiteradas vezes que não havia ilícitos envolvendo os fundos.

A CPI atendeu pedido do depoente para que a sessão fosse secreta. “Em função do acordo de colaboração que firmei na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e sob recomendação dos meus advogados, motivado pela entrega da denúncia feita pela Procuradoria, eu me coloco a disposição no que souber”, disse, mas destacou a necessidade de manter em sigilo o conteúdo da delação premiada homologada pela Justiça.

Antes que a CPI fechasse as portas, Pascowitch antecipou que nunca teve, em qualquer época, contato com fundações de previdência.

“Nunca encaminhei nenhum negócio, mas como os fatos estão relacionados com fatos de outras empresas que tiveram negócios com fundações, me coloco à disposição em sessão reservada”, disse.

Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF), a portas fechadas ele voltou a reiterar, diversas vezes: “não reconheço qualquer ato ilícito dos fundos de pensão”. “Ele se referiu especialmente à Funcef (fundo de pensão dos empregados da Caixa)”, acrescentou a deputada, que é funcionária da Caixa há 33 anos. Ela acrescentou que o teor da delação premiada de Pascowitch à Justiça precisa ser mantida em sigilo.

Assessoria Parlamentar

Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara

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