Os deputados petistas Paulo Teixeira (SP) e Enio Verri (PR) elogiaram, nesta sexta-feira (20), a decisão da presidenta Dilma Rousseff de manter o economista Luciano Coutinho na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cargo que ocupa desde maio de 2007. Os parlamentares destacaram a competência de Coutinho no comando da instituição.
“Foi uma escolha muito acertada da presidenta, em reconhecimento ao excelente trabalho que Luciano Coutinho e sua equipe vêm desenvolvendo. É também o reconhecimento da visão de mundo que ele tem e a capacidade de fazer as melhores escolhas”, afirmou Paulo Teixeira.
Já o deputado Enio Verri destacou a importância da permanência de Coutinho para a manutenção da política de incentivo ao desenvolvimento. “É fundamental a permanência do presidente Luciano Coutinho para manter a política de incentivo ao desenvolvimento, que é modelo para o mundo, principalmente a oferta de crédito barato para as micro e pequenas empresas”, ressaltou.
Nos governos petistas de Lula e Dilma houve uma evolução no crescimento do desembolso (investimento) e no lucro líquido da empresa pública federal. Em 2005, por exemplo, o banco desembolsou R$ 47,1 bilhões em investimentos. Em novembro de 2014, o montante já chegava a R$ 162,3 bilhões.
No ano passado, o setor de infraestrutura permaneceu em destaque atingindo R$ 58,1 bilhões até novembro, alta de desembolso de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. As aprovações para o segmento também cresceram, em 21%, atingindo R$ 66,4 bilhões em onze meses.
Outro destaque nos desembolsos foi para projetos de inovação, uma das prioridades do BNDES. Entre janeiro e novembro, o Banco liberou para o setor R$ 4,9 bilhões, ampliando em 32% o valor relativo ao mesmo período de 2013.
O lucro líquido do BNDES passou de R$ 1,49 bilhão em 2004 para R$ 8,15 bilhões em 2013. No ano de 2014, até setembro, o banco havia alcançado R$ 7,39 bilhões de lucro líquido.
O BNDES criou em 2014 um programa para estimular investimentos em inovação e aumentar a competitividade das companhias de menor porte. Com dotação orçamentária de R$ 500 milhões, o Programa BNDES de Apoio à Micro, Pequena e Média Empresa Inovadora (BNDES MPME Inovadora) já está operando, e sua vigência (prazo para que os pedidos de financiamento deem entrada no Banco) segue até 31 de dezembro de 2015.
Poderão solicitar apoio – por meio da rede de agentes financeiros credenciados ao BNDES (na qual se incluem bancos comerciais públicos e privados e agências de desenvolvimento) – empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões que tenham, a partir de 2011, realizado investimentos em serviços tecnológicos por meio do Cartão BNDES ou acessado os programas SIBRATEC, SEBRAETEC ou SENAI SESI de Inovação.
Héber Carvalho com Portal BNDES