Deputadas denunciam machismo e misoginia do governo Bolsonaro e exaltam campanha pelo fim da violência contra as mulheres

Arte: PT na Câmara

Parlamentares da Bancada Feminina do PT na Câmara dos Deputados manifestaram nesta quinta-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, suas preocupações sobre a falta de rumo do governo Bolsonaro em relação a políticas públicas voltadas às mulheres. Ao lembrarem que desde o último dia 18 acontece a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, as parlamentares ressaltaram que não existe outra alternativa senão a mobilização e o protesto contra o atual governo machista, retrógrado e misógino de Jair Bolsonaro.

A Presidenta Nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), ressalta que, no Congresso Nacional, a luta das mulheres durante a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” ganha força com a votação de matérias voltadas a questões de gênero.

Deputada Gleisi Hoffmann (PR) – Foto: Gustavo Bezerra

“A campanha é fundamental para conscientizar a sociedade sobre as várias formas de agressão e aumentamos a pressão contra governos machistas e retrógrados como o de Bolsonaro. Só com a participação das mulheres podemos enfrentar um governo que tirou todo orçamento e afundou com as políticas públicas sobre a violência contra mulher. E aqui no Congresso, a campanha ganha mais força porque articulamos a votação de matérias relevantes para a proteção das mulheres e a garantia dos direitos”, explicou Gleisi.

Durante os “21 Dias”, além de eventos organizados pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e da Procuradoria Especial da Mulher, a Bancada Feminina da Câmara leva ao Colégio de Líderes uma lista de proposições prioritárias para votação em Plenário. O objetivo é ampliar os direitos femininos como mecanismo de combate à violência contra a mulher no País.

Segundo a parlamentar petista com maior tempo de atividade na Câmara, eleita a primeira vez para a Constituinte de 1988 e também a primeira senadora negra do Brasil, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou que a luta contra a violência de gênero deve acontecer em todas as esferas da sociedade.

Deputada Benedita da Silva (RJ) – Foto: Gabriel Paiva

“Para as mulheres, para a população negra e para os trabalhadores em geral não há outra alternativa a não ser organizar nossas bases e ampliar nossos protestos. Articulado ao movimento de base temos de continuar desenvolvendo a oposição popular no Congresso e pressionando o STF a defender a barrar todas as tentativas antidemocráticas desse governo neofascista”, afirmou.

Já a deputada Marília Arraes (PT-PE), representante da Bancada do PT na Mesa Diretora da Câmara, disse que somente com a união de todos os direitos das mulheres será verdadeiramente respeitado em todo o País.

Deputada Marília Arraes (PE) – Foto: Gustavo Bezerra/Arquivo

“Temos que nos manter em união constante. Sociedade civil, entidades, poder público, todos. Só com o apoio uns dos outros teremos pernas e braços para manter a luta e combater, um a um os abusos e os recorrentes atentados contra os direitos e a vida das mulheres”, observou.

21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulheres

Deputadas do PT também fizeram questão de enaltecer a Campanha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que ocorre no Brasil e em cerca de 150 países do mundo. A deputada Luizianne Lins (PT-CE) destacou que a campanha, que tem seu ponto alto nesta quinta-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, é a “mais significativa campanha do calendário de afirmação das lutas por justiça e igualdade social e pelo fim da violência de gênero”.

Deputada Luizianne Lins – Foto: Gustavo Bezerra

“Uma campanha internacional, que tem seu ponto alto no Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, é o momento em que conversamos mais de perto com a população sobre a realidade da violência, falamos sobre racismos e consciência negra, ativismo pelos direitos humanos. Isso envolve todas as mulheres, lésbicas, rurais, indígenas, negras, pessoas com deficiência – aí tem o Dia Mundial de Combate à Aids, o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência, um momento oportuno para fortalecer essa luta que é de toda a sociedade”, explicou.

Na mesma linha, a deputada Natália Bonavides (PT-RN) ressaltou que os 21 dias de ativismo é fundamental para dar visibilidade ao tema e organizar a luta contra o governo autoritário, machista e misógino de Jair Bolsonaro.

Deputada Natália Bonavides. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

“É fundamental dar visibilidade e envolver a sociedade e as instituições nesse debate, deixando nítido que essa é uma questão social que precisa ser enfrentada coletivamente. Bolsonaro vem colocando em risco a integridade e a vida das mulheres diariamente, seja no discurso que legitima e incentiva a violência, seja no desmonte das políticas para mulheres, na liberação de armas de fogo, na escolha de não executar nem mesmo o orçamento para ações de combate à violência”, observou.

Para a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), a campanha é também um momento de unificar toda a sociedade nesta luta.

Deputada Professora Rosa Neide – Foto: Lula Marques

“Precisamos reconstruir o País, com as políticas públicas para as mulheres, através do olhar das próprias mulheres. Por isso, nestes 21 dias que a gente luta para que a violência contra as mulheres seja pauta neste País, nós temos que nos render ao nosso tempo e colocar à disposição da sociedade a nossa luta feminina e feminista, para que a gente reconstrua as políticas e não deixe mais que os direitos sejam arrancados das mulheres, e possamos apontar para um futuro com mulheres e homens vivendo com dignidade no Brasil”, destacou.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) usou o seu twitter para comentar sobre os 21 dias de ativismo.

A campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulheres”, que acontece até o próximo dia 10 de dezembro, é uma iniciativa que incorpora a campanha “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” e o “Dia da Consciência Negra”, que foi celebrado em 20 de novembro, por considerar a mulher negra duplamente vulnerável.

Além do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, também é comemorado nesse período o Dia da Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, conhecida como campanha do Laço Branco (6 de dezembro).

A Câmara dos Deputados promove uma série de ações nestes 21 dias. Serão realizados neste período audiências públicas, sessões solenes, atos e debates.

Confira a programação abaixo:

21 dias de Ativismo

Héber Carvalho com Agência Câmara de Notícias

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