Deputada sugere regras mais flexíveis para as empresas dos municípios que decretaram calamidade pública.
Diante do desastre ambiental no Rio Grande do Sul, com 83 vidas perdidas, a prioridade é resgatar as famílias. No entanto, há preocupação também com o impacto social que essa tragédia provoca em todo o estado. Pensando na manutenção dos postos de trabalho e de forma que as empresas e os trabalhadores podem ter um tempo maior para se reestruturar, a deputada federal Denise Pessôa (PT-RS) protocolou uma indicação ao Ministério do Trabalho e Emprego.
O requerimento protocolado no último sábado (4/5) sugere regras mais flexíveis para as empresas dos municípios que decretaram calamidade pública.
“Há casas e empresas destruídas, falta de energia elétrica e de água, um cenário total de destruição. Tem cidades onde não há condições de circular. O esforço agora é preservar vidas e tranquilizar os empresários e trabalhadores, para que se reorganizem porque há muitos locais que não existem mais. Perderam casas, empregos, comércio. É uma situação que nunca enfrentamos com tanta gravidade. Teremos muito trabalho pela frente e é necessário reduzir o impacto social”, afirma a deputada.
Catástrofe
Além das perdas de vida, há desaparecidos, o que pode aumentar ainda mais o número de mortes.
“Sugeri a concessão de férias coletivas pelos empregadores com regras mais simples. A orientação é avisar os funcionários com antecedência mínima de 48 horas. A comunicação prévia ao órgão local do Ministério do Trabalho, da Previdência e aos sindicatos representativos da categoria profissional não será necessária, até mesmo por ser uma medida de urgência”, afirma Denise.
Ainda conforme a Defesa Civil do RS, 141,3 mil pessoas estão fora de casa. Ao todo, 345 dos 496 municípios do estado foram afetados pelas chuvas.
Assessoria de Comunicação deputada Denise Pessôa
Leia Mais: