Defensores do pré-sal se articulam contra “mentiras” da oposição

presalpetrobras

Um esforço coletivo une parlamentares, centrais de trabalhadores, autoridades do governo e petroleiros na defesa do pré-sal e do regime de partilha na exploração do petróleo brasileiro. O grupo iniciou na terça-feira (7) uma ofensiva contra o projeto de lei do senador José Serra (PSDB), por considerar que a defesa de sua tramitação se baseia em “mentiras”.

Esperada para esta semana, a votação do projeto de lei 131/2015 foi adiada por tempo indeterminado por força de medidas provisórias que trancam a pauta do Senado.

Para o senador Lindberg Farias (PT-RJ), essa pausa na votação é indispensável à construção de uma resistência responsável, que consiga desqualificar os argumentos contrários à realidade da Lei da Partilha.

Avaliações como a do ministro da Educação, Renato Janine, que estima perdas de R$ 112 bilhões em royalties do petróleo para educação no prazo de 10 anos, com o fim da partilha, precisam entrar no debate. O futuro do ensino no país requer o uso desse dinheiro, disse Janine, em vídeo divulgado na internet semana passada.

Janine esclareceu que o ensino fundamental está praticamente universalizado no país, mas o futuro da universalização do acesso a creches e pré-escolas depende desses recursos.

Prazo maior – Ao lado de colegas do Senado, que em audiência pública na semana passada manifestaram-se contrários à votação, Lindberg defende a necessidade de mais tempo para discussão.

“Eles (da oposição) querem aniquilar o modelo antes mesmo que sejam avaliados seus resultados com aplicação prática da lei da partilha”, lamentou, fazendo coro ao especialista José Maria Rangel, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A instituição anunciou que a categoria está em estado de assembleia permanente contra o projeto, com greve de alerta por 24h no próximo dia 24.

Em entrevista ao canal de TV “Record News”, na noite de segunda-feira (6), Rangel disse que é “mentira” o principal argumento de Serra a favor do projeto – o de que a Petrobras não tem caixa para garantir sua participação de 30% em todo leilão, nem R$ 15 bilhões para pagar o bônus de assinatura por Libra.

Segundo Rangel, a decisão sobre o bônus depende do Ministério de Minas e Energia, que pode ser garantido com o petróleo extraído, enquanto os investimentos na produção se prolongam pelo prazo de pelo menos oito anos, sem desembolso imediato.

O especialista disse também que as reservas de Libra eliminam a necessidade imediata de novos leilões no Pré-sal, já que, além dos 15 bilhões de barris já dimensionados, há mais 5 milhões de barris pela cessão onerosa, além de outros 15 a 20 bilhões de barris de excedente da cessão onerosa. Do total, 35 a 50 bilhões de barris disponíveis.

Por tudo isso, Rangel acredita que a partilha só será efetivamente testada ao final do seu primeiro ciclo, que se completa em 2020, quando o campo de Libra (primeiro e único já leiloado e em princípio de produção) “entrar definitivamente em operação”. Antes disso, acredita ele, a mudança defendida por Serra “é fora de propósito e inoportuna”.

Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100