Em 2013, Eduardo Cunha, então líder do PMDB e principal articulador da Bancada Evangélica na Câmara, liderou o movimento que culminou na eleição do pastor fundamentalista Marco Feliciano (PSC-SP) para presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
A manobra de Cunha foi escancarada: o PMDB e o PSDB abriram mão das duas vagas a que cada partido tinha direito na CDHM e as repassaram a partidos menores. Estas quatro novas vagas foram preenchidas por aliados dos evangélicos que garantiram a maioria para eleger Feliciano.
“Sem dúvida, Eduardo Cunha foi o mentor intelectual e arquiteto do plano que sequestrou a Comissão de Direitos Humanos e a colocou na mão dos fundamentalistas do ódio e da exclusão naquele ano, que acabou sendo um ano praticamente perdido para os direitos humanos na Câmara”, lembra a deputada Erika Kokay (PT-DF).
PT na Câmara