“Bolsonaro é especialista em conflito. E o maior de todos, ele prepara para o dia 7 de setembro”, alerta Fontana

Deputado Henrique Fontana. Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

Ao invés de buscar alternativas reais para resolver os problemas que a população brasileira enfrenta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insiste no conflito, e de maneira cada vez mais dura. A opinião é do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), que diz, ainda, que incentivar conflitos e brigas é a grande especialidade do presidente.

Em discurso da tribuna da Câmara Federal, nessa quarta-feira (25), o parlamentar alertou para o que considera o pior de todos os conflitos. “É o que ele desenha para o dia 7 de setembro. Bolsonaro está incitando a realização de atos de caráter fascista para roubar a data que é de todos os brasileiros. O que ele disse dias atrás? Que o dia 7 de setembro será um dia de contragolpe. Ou seja, ele inventa uma narrativa de golpe e, com isso, alimenta a narrativa de manifestações claramente conflitivas”.

E isso não é segredo para ninguém. Vídeos e áudios divulgados recentemente mostram lideranças bolsonaristas convocando para atos violentos, para ataques ao Supremo Tribunal Federal e até para invasão do Congresso Nacional, depois da decisão do Parlamento de arquivar a proposta de adoção do voto impresso. Outra manobra diversionista do presidente, na opinião de Henrique Fontana.

Presidente não governa

Para o vice-líder da Minoria na Câmara, o Brasil enfrenta um desgoverno grave, uma economia sem rumo, com a prévia da inflação de agosto sendo a maior dos últimos 19 anos, sem projeto concreto para a geração de empregos e sem sinais de recuperação dos salários, que estão cada vez mais defasados. Enquanto isso, lembra Fontana, temos um presidente da República que não governa. “O povo brasileiro está cansado das brigas de Bolsonaro. Está cansado de um governo que não governa. Está cansado de ver como a sua vida piora a cada dia”, afirmou.

Henrique Fontana alertou para os cuidados que a população deve ter no dia 7 de setembro com as provocações de bolsonaristas, que convocam manifestação para atacar a democracia e as instituições. “Temos que defender a democracia e não podemos aceitar o convite de Bolsonaro para instalar praças de guerra no país. Bolsonaro passará e o Brasil continuará uma democracia, e com a maioria do povo brasileiro defendendo um futuro melhor”, advertiu.

Assessoria de Comunicação

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