Tomaram posse nesta sexta-feira (3), a deputada Reginete Bispo (PT-RS) e o deputado Vicentinho (PT-SP). Ambos assumem, respectivamente, as cadeiras deixadas pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Alexandre Padilha (PT-SP), que integram a equipe ministerial do presidente Lula. Pimenta assumiu como titular da Secretaria de Comunicação (Secom) e Padilha é o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). “Vamos trabalhar para que a gente tenha um Brasil sem fome, sem machismo e sem racismo”, disse Reginete Bispo.
A deputada adiantou ainda que o seu mandato tem o compromisso com o povo gaúcho e com o povo brasileiro. “Nosso mandato vem com compromisso enorme com a Articulação Nacional de Mulheres Negras, com a Coalizão Negra por Direitos, com o Movimento Negro Unificado (MNU), e com várias organizações de mulheres e do movimento negro que apostaram e acreditaram que era importante ter negro na institucionalidade”, afirmou Reginete Bispo.
Vicentinho assegurou que continuará exercendo seu mandato em defesa da população brasileira. “Eu pretendo continuar exercendo o meu trabalho aqui, que garantiu a luta em defesa do nosso povo excluído, da classe trabalhadora, do povo negro, indígena, das mulheres, das pessoas com deficiência, contra todo tipo de preconceito e descriminação”, citou o deputado.
Ele pretende também contribuir com o debate sobre o direito da classe trabalhadora e ajudar na governabilidade do novo governo. “Quero ser um deputado que ocupará a trincheira em defesa do governo Lula, em defesa da democracia e em defesa do Estado Democrático de Direito”, acrescentou Vicentinho.
Brasil sem fome
Sobre a fome no Brasil, Reginete Bispo observou que quando se fala em um País sem fome, está se destacando que a população precisa de trabalho e renda. “Isso é fundamental. Quando a gente fala: precisamos acabar com a fome, nós estamos dizendo que precisamos de uma agricultura familiar, de uma agricultura com quilombolas fortalecidos para garantir alimento de qualidade na mesa das nossas famílias”, argumentou.
Brasil sem racismo
“Quando a gente fala de um Brasil sem racismo, estamos dizendo que queremos um país que não mate mais a juventude negra, que não mate mais as mulheres negras, que não mais nos coloquem como base da pirâmide da desigualdade social e racial”, sustentou a deputada.
Brasil sem machismo
Para Reginete Bispo, o Brasil precisa enfrentar com muita seriedade a questão do feminicídio. Segundo ela, o Brasil tem índice alto de feminicídio, de violência contra as mulheres. “Essa é uma pauta central do nosso mandato, mas penso que deverá ser uma pauta central do governo do presidente Lula. Nosso mandato está comprometido em ajudar e contribuir para que o presidente Lula e toda sua equipe façam um excelente governo para garantir um Brasil justo com aqueles que mais precisam e com aqueles que historicamente foram invisibilizados, que são os negros, os indígenas, as mulheres”, conclui a parlamentar.
Benildes Rodrigues