Nesta quinta-feira (10), às 19h, o Armazém do Campo, loja do MST, em Brasília, recebe o ato “Lutar Não é Crime”, em defesa dos mandatos das seis deputadas federais que protestaram contra a aprovação do Marco Temporal e foram processadas pelo PL no Conselho de Ética da Câmara. A atividade também terá como mote a defesa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e dos demais movimentos sociais.
Os processos contra Erika Kokay (PT-DF), Juliana Cardoso (PT-SP), Sâmia Bonfim (PSOL-SP), Célia Xacriabá (PSOL-MG), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) caminharam com velocidade impressionante na Câmara Federal, chegando ao Conselho de Ética em apenas quatro horas, enquanto representações contra parlamentares que estimularam os atos terroristas de 8 de janeiro, estão, até hoje, paradas.
“Ser mulher em uma sociedade que nos quer coisa é um ato de muita coragem. Tentam nos intimidar e nos calar, mas não irão conseguir. Nós, mulheres, carregamos a coragem como coisa de nascença”, afirma Kokay. “A perseguição contra seis mulheres, de esquerda, sendo duas delas indígenas, é uma nítida violência política de gênero. O Marco Temporal ataca direitos históricos dos povos indígenas, que foram conquistados na Constituição de 1988. Fomos processadas pelo partido do ex-presidente que foi denunciado pela ONU, justamente, por atacar os povos indígenas”, conclui a deputada.
Intervenções artísticas
O ato contará com a presença das deputadas e com intervenções artísticas. As ministras de Estado e a primeira-dama, Janja, também foram convidadas. Após São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, chegou a vez de Brasília. No dia 18 de agosto, está prevista a atividade no Rio de Janeiro, completando, assim, eventos em todas as capitais dos estados que elegeram as deputadas.
Assessoria de Comunicação deputada Erika Kokay