Na quarta-feira (2), às 16h, o deputado José Mentor (PT-SP) lança o livro “Coragem: A advocacia criminal nos anos de chumbo”, em ato no Salão Nobre da Câmara do Deputados, em Brasília.
Organizado por José Mentor, a iniciativa do projeto coube à Seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), e contou com o apoio da Câmara dos Deputados e do Conselho Federal da OAB, e o patrocínio da Petrobras.
A obra lista 161 nomes de advogados(as) que atuaram em favor da democracia no Brasil, entre os anos de 1960 e 1980. Nas cerca de 200 páginas, uma sequência de relatos e imagens de 86 dos(as) homenageados(as), que resgatam as experiências profissionais, casos de destaque, situações pitorescas, dificuldades e análises da conjuntura política à época.
Há também na publicação inédita pronunciamentos de alguns dos advogados, realizados em solenidades de homenagens propostas por José Mentor (então vereador, em 4/12/1998; e já deputado federal, em 4/12/2003) e artigos escritos por advogados criminalistas em nome de parentes.
Além desta atividade na Câmara dos Deputados, a publicação foi lançada em outros dois momentos: em São Paulo, no dia 28 de março, na sede do futuro Memorial da Luta pela Justiça -prédio que no passado abrigou a 2ª Auditoria Militar, onde os advogados atuavam na defesa de seus clientes durante os julgamentos; e no ato público “Para Não Repetir”, realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nesta segunda-feira (31/3), na sede do Conselho Federal em Brasília.
Durante o ato público “Para Não Repetir”, realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nesta segunda-feira (31), na sede do Conselho Federal da entidade, em Brasília, o deputado fez o segundo lançamento do livro “Coragem: A advocacia criminal nos anos de chumbo”.
Em seu discurso, José Mentor comentou o papel exercido pelos advogados naquela época e explicou o sentido de recordar esses 50 anos do Golpe Militar de 1964. “O que queremos manter vivo em nossas mentes é o intuito de lembrar para não repetir jamais. Muitos não sabem o que foi a ditadura, mas precisam saber, principalmente para que entendam o valor dos advogados que faziam das tripas coração para continuarem firmes, de caráter e fibra, leais e destemidos. Naquela época advogar era enfrentar a repressão com olhos nos olhos. Os advogados salvaram muitas vidas. Hoje é dia, também, de recordar o valor de tão destemidos profissionais”, disse o deputado.
Assessoria Parlamentar