O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), comemorou nesta quarta-feira (18) a aprovação do Orçamento da União para 2014. Chinaglia, que recebeu jornalistas em coletiva para um balanço do ano de 2013, disse que a votação foi resultado do empenho da base aliada em resolver pendências relacionadas, sobretudo, à liberação obrigatória de recursos para emendas parlamentares, o chamado Orçamento Impositivo.
Questionado se a aprovação só teria sido possível após o Executivo aceitar aumentar o valor das emendas de deputados e senadores, Chinaglia disse desconhecer a informação. “O que sei é que a ministra Ideli (Salvatti, das Relações Institucionais) havia disponibilizado R$ 6 bilhões ao todo, o que dá R$ 10 milhões para cada parlamentar apresentar suas emendas”, afirmou.
Chinaglia considerou também que aprovação do Orçamento Impositivo vai melhorar a relação entre o governo e o Congresso. “[A aprovação] é consequência de uma longa relação de altos e baixos do Parlamento com o Executivo. E a partir do momento que essa liberação de emendas virou realidade, isso já é parte do processo de negociação e entendimento”, disse ele, lembrando que muitos parlamentares se irritavam com o baixo índice de execução de suas emendas em anos anteriores.
O líder do governo destacou como vitória em 2013 as negociações que resultaram na manutenção de diversos vetos que, se derrubados, segundo ele, poderiam quebrar o País. “Conseguimos manter todos os vetos que o governo quis manter.”
Da agência Cãmara