Presidente da CDHM solicita audiência com o governador do Pará para discutir proteção de indígenas

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), Carlos Veras (PT-PE), solicitou ao governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), em caráter de urgência, audiência para discutir as providências imediatas para a proteção do povo Munduruku – Wakomborum. A sede da Associação de Mulheres Indígenas Munduruku- Wakomborum (Amim), em Jacareacanga, no sudoeste do Pará, foi depredada, queimada e saqueada na manhã da última quinta-feira (25).

Deputado Carlos Veras. Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados

A denúncia do caso foi feita na CDHM pela deputada Vivi Reis (PSOL-PA) em ofício enviado na última sexta-feira (26), e outro documento com o mesmo teor foi endereçado ao secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Walame Fialho Machado.

Outros documentos da CDHM também pedem providências e a apuração do caso para Eduardo Bim, presidente do Ibama; Washington Luis Rodrigues, superintendente do Ibama no Pará; Marcelo Xavier da Silva, presidente da Funai; José Macedo Leal, coordenador regional substituto da Funai/Tapajós; Rolando Souza, diretor-geral do Departamento de Polícia Federal e Wellington Santiago da Silva, superintendente Regional da Polícia Federal.

Em nota pública, divulgada logo após o ataque, a Associação denuncia que a ação foi de “pequeno grupo de Munduruku favorável ao garimpo, junto com os demais bandidos pariwat invasores da nossa terra, queimaram nosso escritório, depredaram todos nossos documentos e equipamentos coletivos. Eles já vinham anunciando que iam fazer isso e o poder público local e os demais órgãos competentes nada fizeram para manter a nossa segurança”.

Conforme notícia do Ministério Público Federal, “a tensão causada pela invasão garimpeira já vinha aumentando com a chegada de grande número de pás carregadeiras à região do igarapé Baunilha, próxima a uma das principais bacias que garantem a vida Munduruku- Wakomborum”.

O MPF informa ainda que, na semana passada, reiterou um pedido feito em 2020 à Justiça Federal para que forças federais fossem obrigadas a atuar com urgência para impedir ataques violentos dos garimpeiros ilegais aos indígenas.

O garimpo

Segundo os dados do IBGE, divulgados pelo site Jornalistas Livres, com imagens da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG), a “Terra Indígena Munduruku é uma das regiões com mais expressividade de exploração garimpeira da região amazônica, com 422 pontos de garimpo ilegal. A terra indígena convive com atividade garimpeira em diferentes distâncias, sendo a distância mínima de 10 km e a máxima de 198 km”.

Assessoria de Comunicação-CDHM

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100