A presidenta do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e o líder do partido no senado, Humberto Costa (PE), se reuniram na terça-feira (19) em Bruxelas com representantes do Grupo de Esquerda Europeia no Parlamento Europeu. O encontro contou com a presença de representantes da esquerda de Portugal (PCP e Bloco de Esquerda), Espanha (Podemos), França (França Insubmissa), Irlanda (Sinn Féin) e Itália (Refundazioni) entre outros partidos de diferentes países, que discutiram a situação política do Brasil e a prisão injusta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Vários eurodeputados manifestaram interesse de visitar o ex-presidente Lula em Curitiba, coordenando a agenda de viagens com as apenas duas visitas permitidas para Lula por semana.
Eles relataram os problemas em relação às eleições, com o impedimento da candidatura de Lula e uma agressiva campanha de fake news por redes sociais. Eles demonstraram preocupação com a ascensão de um governo de extrema direita no Brasil, fundamentalista e censor das pautas ambientais, repressivo contra a democracia e ultraliberal na economia, somadas às retiradas dos direitos dos trabalhadores.
Durante o encontro realizado na manhã desta terça, também foram debatidos o assassinato da vereadora Marielle Franco, que completa 11 meses em março, e o vínculo da família do atual presidente com milicianos.
Movimentos sindicais e partidos europeus
A deputada Gleisi Hoffmann, o senador Humberto Costa e o ex-senador Lindbergh Farias se reuniram também na terça (19) na sede do Partido da Esquerda Europeia em Bruxelas com representantes de movimentos sindicais e partidos europeus da Bélgica, Grécia, França, Espanha e Itália para debater a situação do Brasil e a campanha Lula Livre.
A reunião aconteceu no fim da a tarde na capital belga após encontro com eurodeputados no Parlamento Europeu. Gleisi e Humberto explicaram o absurdo das condenações sem provas ou fatos determinados contra Lula e receberam a solidariedade de representantes de sindicatos e partidos da esquerda europeia.
Eles chamaram a atenção para as ameaças do governo Bolsonaro nas áreas de direitos humanos, democracia e meio ambiente e como ele só chegou ao poder devido ao impedimento ilegal para que Lula concorresse e com uma campanha pesada de fake news com financiamento privado.
Gleisi ressaltou a importância de manifestações internacionais de solidariedade ao Brasil, em especial nos dias 14 de março, quando fará 1 ano da morte de Marielle Franco, pela resolução desse crime, e 7 de abril, quando fará um ano da prisão do ex-presidente Lula, pela sua libertação.
A agenda segue na quarta-feira (20) com reunião com o bloco de eurodeputados social democratas.
Por Site Lula e Agência PT