O Dia do Professor, comemorado no dia 15 de outubro, foi lembrado em plenário nesta terça-feira (16) pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ). “Sabemos que essa categoria é um complemento das ideias que têm muitas obrigações e pouco salário, pouca assistência. A melhor homenagem que poderíamos fazer é assumir um compromisso com a educação”, afirmou.
Benedita aproveitou para lembrar os avanços da educação nos governos Lula e Dilma. Citou a criação das 422 escolas técnicas, o aumento do orçamento do Ministério da Educação de R$ 19 bilhões em 2005 para R$ 70 bilhões em 2011. “Isso fez com que dobrassem as vagas nas universidades federais, além dos mecanismos de oportunidade com as políticas de cotas que pegaram diferentes segmentos da sociedade, principalmente a população negra, a juventude negra e pobre que nunca pensou em ocupar uma vaga em uma universidade e que viu os seus sonhos e dos seus pais também realizados, porque ninguém tem filho para ser bandido ou marginal”, enfatizou.
A deputada citou ainda a criação do ProUni, a ampliação do Fies, a democratização do Enem. Falou ainda da criação do Fundeb – o fundo que financia a educação infantil, fundamental e a educação média. “É assim que se combate. É de educação que o povo brasileiro precisa para que o pobre tenha também dignidade, porque o saber é divino, mas é preciso que haja responsabilidade e oportunidade”, acrescentou.
Os deputados Marcon (PT-RS), João Daniel (PT-SE) e Erika Kokay (PT-DF) também usaram a tribuna para homenagear os professores. “Dia dos Professores e das Professoras têm de ser todos os dias, pois são eles que educam, ensinam e mostram o caminho para o nosso povo brasileiro, para nossos filhos”, frisou Marcon.
“Trata-se de uma homenagem àqueles que lutam, em nosso País, cada dia mais, por um projeto maior e melhor na área da educação” completou João Daniel.
E a deputada Erika Kokay comparou os professores aos flamboyants, que florescem e estão derramando flores sobre Brasília. “Eu digo isso, porque há uma comparação muito grande da função dos educadores e educadoras com os flamboyants, que têm um caule extremamente forte, resistente e estão enraizados na própria terra, como os educadores e educadoras. Produzem uma beleza imensa e são extremamente generosos com as flores, que os assemelham com os educadores e educadoras, que, segundo Rubem Alves, têm um pacto com a imortalidade, porque ficam naqueles que aprendem a significar a vida com os seus ensinamentos”.
PT na Câmara