Zé Ricardo defende auxílio financeiro para famílias do rio Madeira

Deputado Zé Ricardo (PT-AM) - Foto - Gabriel Paiva

O deputado federal Zé Ricardo (PT-AM) defendeu em plenário, nesta terça-feira (30), uma ação do Poder Público para amparar os trabalhadores que estavam sendo explorados por empresas mineradoras nacionais, na extração ilegal de ouro no rio Madeira. Recentemente uma operação da Polícia Federal aprendeu e queimou algumas balsas utilizadas nesta atividade e que serviam de moradias para algumas famílias desses trabalhadores. O deputado anunciou que vai enviar documento ao Ministério de Cidadania e ao governo do Amazonas solicitando o imediato cadastrado desses trabalhadores nos programas de assistência social. “Eles precisam receber algum auxílio financeiro para seu sustento e renda”, defendeu.

Zé Ricardo argumentou que muitas famílias pobres entram nessa atividade por falta de alternativas econômicas, em decorrência da ausência de políticas públicas voltadas para a geração de emprego e renda, o que deixa muitos ribeirinhos desassistidos pelo Poder Público. “Nós vimos agora a Polícia Federal, o Ministério da Justiça e o Ibama realizarem operação para coibir a garimpagem no rio Madeira. Não sei se destruir e incendiar balsas é o melhor caminho, pois algumas pertencem às pessoas daquelas comunidades ao longo do rio”, citou.

O deputado enfatizou que centenas de famílias estão desamparadas, abandonadas, sem direitos, na miséria e passando fome. “Basta visitar os municípios de Novo Aripuanã, Manicoré, Humaitá, Autazes e outros que se constata tudo isso. É necessária uma ação do poder público para amparar e cuidar dessas pessoas. Está na hora dos governos federal e estadual terem políticas de geração de renda e trabalho para o interior do Amazonas e, principalmente, aos municípios da Calha do Madeira”, destacou.

Uma ajuda financeira a essas famílias, segundo o deputado, é de extrema necessidade, sobretudo, neste período de final de ano e ainda de pandemia. Mas ele também destaca que não se pode esquecer a responsabilidade dos governos com a prática ilegal de mineração, uma vez que, até hoje, nunca foi regulamentada e nem debatida de forma aprofundada. Além do que existem grandes interesses nessa atividade, atingindo a população sofrida do interior do Amazonas.

“Por isso, é urgente cobrar do governo alternativas econômicas para que essas famílias tenham atividades remuneradas, evitando também graves impactos ao meio ambiente”, conclui Zé Ricardo.

 

Assessoria Parlamentar

 

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