O Partido dos Trabalhadores, ao qual sou filiado, completou 42 anos na última quinta-feira.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no final de dezembro passado, o PT é o partido preferido e mais bem avaliado pela maioria da população brasileira. Exatamente 28% dos entrevistados nessa pesquisa demonstraram suas preferências pelo PT. Longe dele, o segundo partido mais bem avaliado obteve apenas 2% de preferência.
Apesar da perseguição política/judicial movida nos últimos anos contra o Partido e contra o ex-Presidente Lula – perseguição essa que contou com o apoio descarado da grande mídia -, a identificação político-partidária dos brasileiros é, cada vez mais, com o Partido dos Trabalhadores.
Com o devido respeito aos demais partidos, penso que o resultado da pesquisa não poderia, mesmo, ser diferente. O PT, é preciso que se reconheça, é o partido que transformou para melhor a vida de milhões de brasileiros e engrandeceu o Brasil no cenário internacional durante os 14 anos em que governou o país.
Desde a sua fundação, o PT tem feito ecoar as vozes das minorias e dos mais pobres em seus gritos por dignidade, trabalho e igualdade social. Tem feito ecoar, por exemplo, as vozes dos negros, dos índios, dos quilombolas e das mulheres.
Eu diria, por tudo o que tenho visto, ouvido, aprendido e vivenciado no Partido, que o PT é a construção coletiva de um sonho.
O que explica essa alta aceitação e a preferência do povo brasileiro pelo PT? Acredito, sinceramente, que isso ocorre porque o PT é a esperança nunca perdida, dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, de sermos um país em que a todos são dados os mesmos direitos e oportunidades.
Sim, porque os trabalhadores e trabalhadoras, os estudantes, as mulheres, os negros, os índios, os quilombolas – a maioria do país, enfim – não querem nem privilégios e nem migalhas. Querem, isso sim, oportunidades e igualdade de direitos. Querem nada mais do que empregos, salários dignos e justos, transportes públicos decentes, escolas públicas com qualidade e um sistema de saúde eficiente. E são essas as reivindicações que o PT faz ecoar.
As quebradeiras de coco babaçu, por exemplo, podem continuar apanhando os cachos de coco e fazendo os seus azeites. Mas por que, questiona o PT, elas precisam – tão somente por serem quebradeiras de coco – enfrentar mil obstáculos para conseguirem um simples exame médico em alguma unidade pública de saúde?
Da mesma forma, os agricultores familiares, companheiros e companheiras que trabalham duro sob chuva e sob sol e que são os responsáveis pela produção de 70% dos alimentos que chegam às nossas mesas. Ora por causa dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a economia, ora por causa de intensas estiagens, muitos deles, recentemente, perderam suas produções. E por que, pergunta o PT, esses trabalhadores ainda enfrentam dificuldades na obtenção de créditos e financiamentos públicos que lhes permitam recuperar os seus prejuízos?
Orgulho-me de ser petista e só tenho a agradecer e parabenizar o PT e a todos os que lutaram arduamente pela construção desse partido. Meu maior desejo, hoje, é ver o Brasil voltar a progredir e o povo voltar a sorrir com Lula Presidente.
Zé Carlos é deputado federal (PT-MA)