Zé Carlos destaca importância dos bancos públicos na retomada do crescimento econômico

O coordenador na Câmara da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, deputado Zé Carlos (PT-MA), defendeu nesta terça-feira (20) a retomada da oferta de crédito e a redução das taxas de juros praticadas pelos bancos públicos oficiais, como forma de aquecer a economia. De acordo com o parlamentar, em um passado recente instituições como o BNDES, Banco do Brasil e Caixa contribuíram para o desenvolvimento econômico e social do País. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), coordena a Frente Parlamentar no Senado.

“Durante a crise mundial de 2009, ainda no governo do presidente Lula, foi feita a política anticíclica para enfrentar aquele momento com a ampliação da oferta de crédito pelos bancos públicos, do BNDES, da Caixa e do Banco do Brasil. Depois, tivemos os bancos públicos reduzindo os juros e incentivando também a redução de juros pelos bancos privados”, relembrou.

O parlamentar ainda criticou ações adotadas pelo governo Temer para enfraquecer os bancos públicos, como o fechamento de agências – principalmente da Caixa e do Banco do Brasil- e o incentivo às “demissões voluntárias”. “Tudo visando a uma possível privatização no futuro”, alertou Zé Carlos.

Além dessas medidas, o petista destacou que é necessário o país recuperar a estabilidade política, “duramente afetada por um governo que tem seu presidente respondendo a três acusações por corrupção no STF”. “Sem isso, não haverá segurança para novos investimentos no País”, ressaltou.

Histórico– No lançamento da Frente Parlamentar, ocorrido na semana passada, em Brasília, o senador Lindbergh Farias também destacou a importância dos bancos públicos na retomada do crescimento econômico.

“Os bancos públicos foram fundamentais na crise de 2009. Quando os bancos privados tinham restrição de crédito e o governo Lula baixou os juros, a Caixa e o Banco do Brasil ofertaram crédito e o BNDES agiu para estimular o desenvolvimento econômico. (…) Mas, em um governo que é refém do sistema financeiro privado, não há interesse nos bancos públicos”, afirmou.

 

Héber Carvalho

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