As pesquisas de intenção de voto nos informam que, a pouco mais de 5 meses das eleições para Presidente da República, o ex-Presidente Lula está à frente dos demais candidatos em todas as faixas etárias, com maior vantagem, porém, entre os mais jovens.
E não se trata de uma vantagem qualquer. Entre os eleitores que estão na faixa de 15 a 24 anos, Lula tem mais intenção de votos do que a soma de todos os seus concorrentes.
Tudo indica que, a exemplo do que aconteceu nos Estados Unidos, onde os jovens foram decisivos para a derrota de Donald Trump, aqui também no Brasil eles serão importantíssimos para a vitória de Lula sobre o candidato do atraso, do fracasso e da miséria.
Um encontro ocorrido na última quinta-feira entre o candidato petista e jovens da comunidade paulista de Heliópolis é revelador para entendermos a forte ligação existente entre Lula e a juventude brasileira.
De início, deve-se reconhecer que Lula – pela forma como se expressa quando fala com os jovens – compreende bem os problemas desses brasileiros que estão cheios de expectativas quanto às suas carreiras e vidas profissionais, além de ser o candidato que, mais do que qualquer outro, personaliza a esperança para essas expectativas.
Deixando claro o seu entendimento de que todos devem ser sujeitos de direitos no Brasil, independentemente da classe social a que pertençam, disse Lula aos jovens de Heliópolis em certo momento: “As pessoas não podem ter seu acesso à educação definido pelo berço em que nasceram”. Revelando, também, o quanto reprova a nefasta política de Bolsonaro de municiar os jovens com armas que matam ao invés municiá-los com diplomas, cursos e capacitações, disse: “Você não tem que comprar fuzil, não tem que comprar pistola, não tem que comprar bala, não tem que comprar arma. Tire o título do eleitor e dê um tiro nas coisas ruins para a gente mudar a história desse país”.
Esse é o velho Lula, com sua mente sempre jovem – e conhecedora dos problemas dos jovens – e sua vontade sempre disposta a encarar os desafios que se apresentam à nossa juventude.
Não se deve esquecer, além do mais, que os governos do PT – tanto os de Lula quanto os de Dilma – foram os melhores governos em termos de políticas públicas para a juventude.
Que outros governantes poderiam se orgulhar de haverem criado, por exemplo, uma “Política Nacional de Juventude”?
Que outros governantes poderiam se orgulhar, também, de haverem propiciado – para os mais jovens – a geração de milhões de empregos, além da capacitação e do aperfeiçoamento técnico-profissional por meio de programas e ações tais como o “Programa Nacional do Primeiro Emprego (PNPE)”, o “ProJovem Trabalhador”, o “Aprendiz Legal”, o “Pronatec”, o “Programa Universidade para Todos (ProUni)” e o “Sistema de Seleção Unificada (Sisu)”?
Que outros governantes poderiam comemorar a criação e implantação de 18 novas universidades federais, 173 campi universitários e mais de 300 novas unidades de ensino técnico?
Que outros governantes poderiam, igualmente, comemorar a aprovação da PEC da Juventude e a aprovação do Estatuto da Juventude?
Faz bem a juventude brasileira, portanto, ao depositar em Lula as esperanças por um governo que a respeite e compreenda e que procure proporcionar respostas para os seus anseios e suas necessidades e aspirações. Que continue mais forte, pois, essa onda jovem pró-Lula.
*Zé Carlos é deputado federal (PT-MA)*