Zarattini pede providências contra demissões em Cubatão

ZAra WashingtonCosta

Para impedir que a empresa Usinas Siderúrgicas de Minas (Usiminas) encerre as atividades na Usina Siderúrgica de Cubatão – São Paulo, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) pediu, nesta quarta-feira (18), ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro que o ministério solicite a suspensão das demissões por 60 dias até que uma solução definitiva seja adotada.

Durante a reunião, Armando Monteiro informou que já existem estudos no ministério sobre a implementação de novas alíquotas para proteger o mercado siderúrgico brasileiro. Na avaliação de Zarattini, a ação poderá contribuir para a manutenção das atividades na Usina.

“Essas medidas devem ser adotadas nos próximos dias e poderão surtir efeito. Elas poderão garantir aumento da produção e, consequentemente, a continuidade da produção em Cubatão”, destacou.

O parlamentar paulista, que articulou a reunião, demonstrou preocupação com o indicativo de fechamento de postos de trabalho. “A situação de Cubatão é grave. Caso a paralisação das atividades da empresa seja confirmada, o município de Cubatão perderia 4 mil empregos diretos e 1,5 indiretos. Já na região da Baixada Santista, 23 mil pessoas poderão perder o trabalho e 100 empresas fechariam as portas. Seria um cenário de verdadeiro caos na região”, alertou.

Os deputados José Mentor (PT-SP) e Marcelo Squassoni (PRB-SP) também participaram da reunião. A Usiminas é a antiga Companhia Siderúrgica Paulista (COSIPA), empresa privatizada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

CPI do BNDES – O deputado Zarattini, que ocupa a vice-presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, apresentou requerimentos à CPI solicitando informações sobre os financiamentos concedidos pelo BNDES à Usiminas e a convocação da diretoria da empresa.

Ministério – O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, também foi acionado para impedir a paralisação das atividades da empresa. Na reunião, o ministro Rosseto anunciou que vai coordenar uma ação do governo federal com apoio da Casa Civil e do ministério do Desenvolvimento para analisar a situação e garantir a suspensão das demissões por 120 dias. A intenção é buscar uma estratégia de manutenção dos postos de trabalho e reestruturação da indústria de aço no país.

Assessoria Parlamentar
Crédito da foto: Washington Costa/MDIC

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