Waldenor Pereira defende Pibid como instrumento de consolidação da política nacional de formação de professores

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O dia nacional dedicado aos professores (15 de outubro) foi marcado na Câmara, ontem, por uma audiência pública da Comissão de Educação para debater o papel estruturante do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Os representantes do Ministério da Educação, Dilvo Ilvo Ristoff, diretor de Políticas e Programas de Graduação, e Irene Maurício Cazorla, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), participaram do debate e garantiram que o programa será preservado e reestruturado, visando o seu aperfeiçoamento.

Além dos representantes do MEC, a concorrida audiência, proposta e coordenada pelo deputado Waldenor Pereira (PT-BA), contou com a participação de entidades do Fórum Nacional do Pibid, entidades estudantis, docentes, instituições de Ensino Superior de diferentes estados, bolsistas, além de vários deputados da Comissão de Educação. Durante o evento, a preocupação geral manifestada foi a de que eventuais reduções de recursos, por conta do ajuste fiscal imposto ao MEC, implicariam não apenas no corte de bolsas, mas comprometeria, sobretudo, a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), que na sua Meta 15 dispõe sobre a ampliação deste programa desenvolvido pela Capes/MEC.

O deputado Waldenor Pereira, que também é professor licenciado e ex-reitor, defendeu o programa como instrumento de consolidação de uma política nacional de formação de professores. “A formação e valorização do professor são dimensões essenciais para a qualidade da educação. Estas dimensões estão contempladas pelo Pibid e o Pibid Diversidade, que marcam a história das licenciaturas no Brasil”, enfatizou o deputado, que abriu a audiência recorrendo também ao educador Paulo Freire: “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda”.

Junto aos representantes do MEC, compuseram a Mesa: o professor Luiz Carlos Menezes, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Irene Cristina de Mello, da Associação de Dirigentes das Instituições Federais de ensino Superior (Andifs), e Alessandra Santos de Assis, do Fórum Nacional do Pibid. Todos reforçaram importância do Pibid na articulação entre as instituições de ensino superior e escolas de educação básica, com o intuito de formar melhores professores e contribuir com a qualidade de ensino na rede pública.

Além dos palestrantes, bolsistas, professores e deputados se pronunciaram em defesa do programa. O Pibid começou em 2007, implantado em 43 Instituições de Nível Superior (IES), 266 escolas e concedendo 3 mil 88 bolsas. Foi ampliado e neste ano de 2015 já contempla mais de 300 Instituições de Nível Superior (IES), quase 6 mil escolas e mais de 80 mil bolsistas.

Assessoria Parlamentar

Foto: Salu Parente

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