Vitória do povo brasileiro: Câmara aprova seguro emergencial de R$ 1,2 mil por família durante período de crise

Em uma grande vitória para o povo brasileiro, a Câmara aprovou nesta quinta-feira (26) a concessão de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600 por pessoa e R$ 1,2 mil por família vulnerável neste momento de crise. O seguro de renda emergencial foi incorporado ao texto do projeto de lei (PL 9236/17), que estabelece novas regras para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). O líder do PT, deputado Enio Verri (PR), explicou que o auxílio resultou de um trabalho coletivo dos seis partidos de oposição – PT, PCdoB, PSOL PDT, PSB e Rede -, que apresentaram a proposta ontem (25).

Verri disse que se não fosse a proposta da Oposição, a população “ficaria insegura sobre como arrumar recursos para sobreviver durante o período da pandemia, uma vez que inicialmente o governo propôs um auxílio de apenas R$ 200 por pessoa e somente para quem estava no Cadastro Único (CadUnico)”.

Ao encaminhar o voto favorável pela Bancada do PT, o deputado Alexandre Padilha (SP) afirmou que hoje o Congresso garantiu uma grande vitória do povo brasileiro. “Uma vitória daqueles que não concorda com o dilema defendido por Bolsonaro, de querer que o povo decida entre salvar vida ou salvar renda. O texto aprovado permite salvar vida e salvar rendas. Estamos garantindo R$ 1,2 mil para todas as famílias que ganham até três salários mínimos”, afirmou.

Padilha observou ainda que essa foi uma vitória de quem defende um Estado necessário contra os que defendem o Estado mínimo. Ele acrescentou que só foi possível aprovar renda emergencial porque foram criados nos governos do PT – Lula e Dilma – instrumentos para a execução do programa renda emergencial, como o Bolsa Família, o cadastro único e o microempreendedor individual. “É uma vitória também desse Congresso que assumiu a responsabilidade uma vez que o governo não apresentou nenhuma proposta real”.

Esforço coletivo

O líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), também destacou o papel fundamental da Oposição na construção do acordo que garantiu a aprovação do seguro emergencial, além de ter conseguido a ampliação da renda emergencial também para desempregados, microempreendedores individuais, autônomos e trabalhadores intermitentes. “O seguro emergencial aprovado é fruto do esforço coletivo de todos nesse momento de grave crise provocada pelo coronavírus aqui no Brasil”, enfatizou.

“Conseguimos garantir R$ 1.200 também para famílias cujas mães sustentam sozinhas os filhos e aquelas que têm mais de um adulto na informalidade, garantindo a todos fazer quarentena sem ficar sem renda!”, comemorou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Avanço no valor do seguro

O parecer inicial do PL 9236/17 previa uma renda emergencial de R$ 500, mas o relator da matéria, deputado Marcelo Aro (PP-MG), incorporou na noite de hoje, já durante o debate do texto, proposta do Executivo de ampliar para R$ 600,00 o valor de cada cota do auxílio enquanto durar a pandemia do coronavírus.

Na opinião de Enio Verri, “é melhor para todo o povo brasileiro o aumento”, mas não deixou de criticar o oportunismo do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, que “tentou ofuscar o mérito do Congresso Nacional, sobretudo das oposições, que fez toda a engenharia para assegurar o auxílio emergencial aos mais pobres, num momento tão grave”. O texto aprovado ainda tem que ser apreciado pelo Senado, mas o líder espera que a lei seja sancionada o mais rápido possível.

Renda Básica

O texto aprovado cria uma garantia de renda para famílias, urbanas e rurais, em condição de vulnerabilidade social, inclusive famílias cujo principal rendimento bruto auferido pelos membros seja proveniente do trabalho informal, durante período de emergência e de calamidade declarados. O Programa também atenderá os microempreendedores individuais (MEI), autônomos e trabalhadores intermitentes.

As famílias em condição de vulnerabilidade social são aquelas que possuem renda familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa; e renda familiar mensal total de até três salários mínimos. Do cálculo da renda mensal são excluídos os valores concedidos por programas de transferência de renda.

O período de recebimento do benefício será a partir da data do requerimento até um mês após o fim do estado de emergência. A renda familiar será aferida a partir do CadÚnico, CNIS e outros instrumentos de caráter autodeclaratório.

O financiamento será feito com recursos da união e o programa operado pela Caixa Econômica Federal. O pagamento será feito prioritariamente à mulher. Também estarão contemplados os Microempreendedores individuais, trabalhadores autônomos e intermitentes. Além disso, amplia-se o prazo de recebimento do seguro desemprego enquanto a situação de emergência persistir.

Vânia Rodrigues

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex