Durante a quarta edição da Feira Estadual da Reforma Agrária em Salvador, que se encerrou no final de semana, atividades como seminários marcaram as posições políticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na defesa da democracia, pela libertação do ex-presidente Lula e pela punição aos assassinos da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol) – morta brutalmente neste ano. Em evento sobre ‘Questão Racial e Luta de Classe’, a advogada e mãe de Marielle, Marinete Silva defendeu o legado da filha e disse que a família e amigos travam uma luta constante para que o crime não fique impune. “Estamos na luta e resistindo, pois era isso que minha filha fazia. Ela foi assassinada por defender as classes sociais excluídas da sociedade”, salientou Marinete Silva.
Deputado Valmir Assunção com Marinete Silva, mãe de Marielle
Para a mãe de Marielle, que se reuniu com o deputado federal Valmir Lula Assunção (PT-BA), no dia 15, o Brasil não vive mais uma democracia. Marinete utiliza a prisão sem crime de Lula e o assassinato de sua filha para exemplificar a falta de democracia no País. Ela ainda fala da dor da perda e da importância da sequência do trabalho de Marielle. “Falta resposta. É uma dor profunda. Minha filha foi executada em crime planejado. É muito difícil falar sobre isso”, afirmou Marinete, que participou de ato do MST sobre o caso.
Os debates na Praça da Piedade sobre questão racial e luta de classe envolveram, além da advogada Marinete Silva, as secretárias estaduais de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Políticas Para Mulheres (SPM), Fabya Reis e Julieta Palmeira, respectivamente, Marcos Rezende (CEN) e Ebomi Nice (Terreiro Casa Branca).
Valmir Assunção destacou que durante a Feira, em Salvador, o MST mostrou que é possível produzir e consumir alimentos saudáveis por um preço justo. O deputado ainda reiterou que a esperança do povo é ver Lula livre para concorrer em uma eleição justa onde as pessoas possam escolher o seu candidato”, finalizou o parlamentar.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Facebook Valmir Assunção