Transformando a vida do povo da região Amazônica

paulorocha_artigosEm artigo para o Informes, o deputado Paulo Rocha (PT-PA) trata da ações desenvolvidas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tratam do desenvolvimento da Amazônia. Paulo Rocha é coordenador da bancada da região Amazônica. Leia a íntegra:

Desde que assumiu o comando deste País, o presidente Lula vem adotando medidas no sentido de saldar um volume muito grande de dívidas sociais, atendendo demandas históricas. Uma delas converge para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, projeto vital para o desenvolvimento do Amazônida, a população que lá habita.

Em 2007, Lula instituiu o dia 5 de setembro, como Dia Nacional da Amazônia. No ano seguinte, o governo federal criou o Fundo Amazônia, cuja gestão e coordenação de aplicação de recursos será do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No mesmo ano, Lula criou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tirando do papel obras essenciais ao projeto de desenvolvimento da Amazônia, do País e do mundo. São obras que atendem demandas históricas e são fundamentais para diminuir a desigualdade entre as regiões do Brasil. Igualmente ao PAC, o Luz para Todos trabalha na mesma diretriz de desenvolvimento, levando em conta as pessoas. Não podemos mais admitir que populações que vivem embaixo do linhão sobrevivam sem energia elétrica em suas casas.

O Governo Lula, em consonância com o Governo Ana Júlia, não admitem que grandes projetos explorem a riqueza do País sem proporcionar desenvolvimento ao povo local, a todos e todas. Com essa filosofia de desenvolvimento, em muito breve a mini torre, considerada o marco inicial do Projeto de Interligação do Marajó ao Sistema Nacional de Energia Elétrica (popularmente chamado de Linhão do Marajó), será lançado em Portel pela governadora Ana Júlia Carepa.

As usinas de geração de energia, movidas a óleo diesel, que hoje fornecem energia ao Delta do Amazonas, serão desativadas e a rede elétrica será integrada ao sistema nacional. Juntas, essas usinas consomem 40 milhões de litros de combustível por ano, um gasto de R$ 90 milhões e um problema ambiental, visto a poluição causada pela combustão diesel.

O projeto inclui a instalação de 16 linhas de transmissão, 17 Subestações de Energia, em duas fases, ambas com 18 meses de duração. O sistema elétrico era extensão de 1.041,834 Km. A expectativa do projeto, que envolve Governo Federal, Governo do Estado, Eletrobrás, Eletronorte, Celpa e prefeituras, é beneficiar 50 mil unidades consumidoras e proporcionar o atendimento da demanda reprimida de energia elétrica de uma população de 450 mil habitantes, dando energia firme e de qualidade.

Outro desafio encarado pelo presidente Lula em parceria com o governo Ana Júlia no sentido de garantir desenvolvimento sustentável à Amazônia é a viabilização da cadeia do ferro, pois já não se admite que os minérios do Pará, que é uma das principais vocações do nosso Estado, sejam retirados sem desenvolver a região, sem deixar nada aos povos que lá vivem.

Estamos falando da verticalização da cadeia do ferro. Estamos criando condições para a implantação da siderúrgica, transformando o minério em empregos e em divisas. A pedra fundamental da siderúrgica vai ser lançada em maio do ano que vem, pelo presidente Lula, em Marabá.

A Aços Laminados do Pará (ALPA), a ser construída pela Vale, BNDES e outros investidores, num total de 6 bilhões de reais, é resultado de um esforço gigantesco, desses governos. Esse esforço passa pela conclusão das eclusas de Tucuruí, o que tornará o rio Tocantins navegável na altura da hidrelétrica. Uma reivindicação de empresários, movimentos sociais, trabalhadores e ambientalistas, desde a década de 70, quando se iniciou a construção da hidrelétrica.

O governo paraense também conseguiu que o presidente Lula incluísse no PAC outra obra que vai dinamizar toda a economia estadual: a hidrovia do Tocantins, ligando o sudeste do Pará ao porto de Vila do Conde, em Barcarena, onde inauguramos na semana passada uma rampa que faz parte do projeto de ampliação daquele porto.

A hidrovia, além de servir ao setor econômico paraense, vai trazer divisas para nosso Estado por ser via de escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste, que seriam assim exportados por Barcarena. É desta forma que nossos governos pensam o desenvolvimento sustentável da Amazônia, levando em consideração a população local, atacando as diferenças entre as regiões e principalmente investindo para dar condições a esse desenvolvimento”.

Paulo Rocha é deputado federal (PT-PA)
coordenador da bancada da região Amazônica
coordenador da bancada do Pará no Congresso

 

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