O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), rechaçou hoje (15) as propostas do governo Temer de reforma da legislação trabalhista e da Previdência e criticou a incompetência do Palácio do Planalto para enfrentar a crise econômica e social. “Essas duas propostas vão jogar o Brasil ainda mais no caos, são medidas para aprofundar a crise”, alertou o líder.
Segundo ele, o governo usurpador Temer, em vez de usar o lema “ordem e progresso”, devia usar o “anarquia e retrocesso”, já que todas as medidas que vêm sendo implementadas ou encaminhadas ao Congresso têm o condão de aprofundar a crise. “O país está acabando, mas o governo Temer parece viver em outro mundo, fazendo festa todos os dias”.
Zarattini observou que a proposta de desmonte da legislação trabalhista ataca frontalmente os direitos dos trabalhadores, eliminando, na prática, a existência do trabalho formal no país, com carteira assinada e outras garantias. Já a reforma da Previdência é, segundo ele, um conjunto de medidas que acabam com o sistema público previdenciário, atacando principalmente as camadas mais pobres da sociedade.
“Se passar a reforma, vamos ver idosos pedindo esmolas, pois não vão ter condições de se aposentar. Não é uma reforma da Previdência olhando para o futuro, é para acabar com ela, reduzir valor das aposentadorias e impedir o benefício a milhões de brasileiros. É injusta e tem cunho meramente fiscal, a custas dos mais pobres”.
Forças Armadas – O líder do PT observou que a incapacidade do governo ilegítimo Temer se expressa no cotidiano das pessoas. “É incapaz de resolver a crise nos presídios, a rebelião da PM no Espírito Santo, as ameaças no Rio e em Belo Horizonte”, disse. Zarattini criticou o governo por usar as Forças Armadas para tentar resolver problema que é específico das polícias militares.
“O governo só tem uma política – a do arrocho fiscal contra estados e municípios e sobre os investimentos, o que provoca a depressão econômica que se espalhou pelo país. “É preciso cair na real, o país está se desmilinguindo”, alertou Zarattini. Segundo ele, as medidas ortodoxas de arrocho fiscal – já adotadas por outros governos neoliberais e que são hoje condenadas até pelo FMI – “não levam a absolutamente nada”.
Para o líder, o que o Brasil precisa é de uma política econômica que promova o crescimento, a geração de empregos e a distribuição de renda, o que é absolutamente impossível com a ortodoxia de Temer e do ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
Zarattini observou que a taxa de juros continua na estratosfera, inviabilizando a atividade produtiva. “Precisamos é de estímulo à produção, e não sua condenação, como vem fazendo o governo Temer”, numa referencia à política do governo usurpador de enfraquecimento do BNDES, banco de fomento que o líder petista considera estratégico para o país.
Equipe PT na Câmara
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