Brasil não aceita corruptos, bandidos, ex-juiz ladrão e familícia, discursou o deputado baiano
O deputado Jorge Solla (PT – BA) afirmou durante pronunciamento na sessão de debates da Câmara nesta quinta-feira (3) que 2022 é o ano do “Volta Lula”, “o melhor presidente da República que este País já teve”. O petista ressaltou ainda que, após o golpe de 2016 que retirou uma presidenta honesta do comando do País, e da perseguição com acusações mentirosas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está chegando a hora do “acerto de contas” da história com o ex-juiz Sérgio Moro e o atual presidente, Jair Bolsonaro, classificados por ele como os verdadeiros corruptos que levaram o País à atual situação de destruição em que se encontra.
“Este é um ano muito importante, este é o ano do “Volta Lula”, volta do melhor Presidente da República que este País já teve. É um ano que nós vamos construir as condições para reconstruir o Brasil a partir de 2023 de todo o desastre que tem sido esses 6 anos após o golpe que tirou a Presidenta Dilma”, afirmou Jorge Solla.
Durante o discurso, o deputado baiano lembrou que além do golpe para tirar o PT do poder foram inventadas logo depois falsas acusações atribuindo a Lula a posse de um apartamento e de um sítio. O petista destacou que essa trama foi planejada para tirar o ex-presidente da disputa presidencial em 2018, na qual liderava todas as pesquisas de opinião.
“Tiveram que inventar um apartamento de uma cooperativa de bancários e uma reforma em um sítio que não era dele para justificar uma condenação fraudada, feita por um juiz ladrão, para tirar o presidente Lula das eleições e botar esse picareta, esse insano que está na cadeira de Presidente da República. Tentaram inventar até palestras institucionais, que foram aprovadas, que foram feitas. O Instituto Lula foi também alvo de ataques”, relembrou Solla.
O deputado petista destacou que, após tudo isso ocorrer e as acusações contra Lula terem sido desmentidas pelo próprio judiciário, hoje se sabe que os verdadeiros corruptos são o ex-juiz Sergio Moro e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro. Em relação a Moro, Jorge Solla o classificou como “ex-juiz ladrão” e criticou a solução encontrada por ele para ganhar dinheiro após promover a perseguição a Lula, facilitando a eleição de Bolsonaro.
“Moro é um juiz ladrão, ou melhor, ex-juiz ladrão! Pasmem vocês: em 11 meses, ganhou quase R$ 4 milhões de propina da empresa que está recebendo uma fortuna para a recuperação judicial daquelas empresas quebradas pelo próprio Moro! Olha que tecnologia brilhante! Você, como juiz, quebra empresas, empurra essas empresas para contratarem uma empresa nos Estados Unidos para fazer a recuperação, e essa empresa americana paga propina ao ex-juiz ladrão de quase R$ 4 milhões em 11 meses. E ele não apresenta nenhum produto!”, explicou o petista.
O parlamentar ainda desafiou durante o discurso o ex-juiz a apresentar qualquer relatório sobre o trabalho feito por ele que justifique os R$ 4 milhões que recebeu. “Não terá como provar, porque não há produto, esse dinheiro foi propina que recebeu para ter feito o desmonte da indústria nacional, um desastre”, acusou Jorge Solla.
Lava Jato prejudicou o País
Ainda de acordo com o petista, “centenas de milhares de brasileiros perderam seus empregos”, após a Lava Jato promover ataques a setores da indústria pesada nacional. “Essa propina não saiu barata, não. Destruir a indústria naval brasileira, atacar a Petrobras, destruir as empresas da construção civil para favorecer as empresas americanas não foi apenas por R$ 4 milhões, não. Isso é o que já se provou”, destacou.
Sobre Bolsonaro, beneficiado com a perseguição a Lula e ao PT, Jorge Solla observou que hoje está comprovado que o atual presidente e sua família enriqueceram na política. “Bolsonaro e sua ‘familícia’ têm vários imóveis milionários no Rio e em Brasília, lojas de chocolate, rachadinhas. Foram 28 anos roubando dinheiro público de salário de assessores! Ensinou os filhos a fazerem a mesma tecnologia de corrupção e de fraude”, denunciou.
E diante da tentativa de reeleição de Bolsonaro e da candidatura de Sérgio Moro à Presidência, o parlamentar baiano disse que aposta no fracasso da dupla. “Então, fica aqui o nosso desafio. Bolsonaro não será reeleito presidente. Moro não tem a menor chance, porque o Brasil não aceita corruptos, bandidos, ex-juiz ladrão e familícia”, finalizou.
Héber Carvalho